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sexta-feira, 01 de agosto de 2025


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Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

ANIVERSARIANTES AMIRP - Dia 2 - Edna dos Santos Clavery; dia 4 - Telmo José Victor de Santana; dia 5 - Eliana Coelho, Maria de Lourdes Corrêa de Araujo Gantzel; dia 6 - Esrom Corrêa Huguenim, Marilda da Cruz Loureiro, Tiago Royer; dia 7 - Marcio Luiz Clemente. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

Aniversariantes AMIRP

DITO POPULAR “CARREGADOR DE PIANO” a expressão tem origem no futebol, sua criação é desconhecida. Ela não trata dos craques, mas dos jogadores coadjuvantes. Ela faz uma comparação do trabalho dos carregadores de piano com o pianista. Embora o pianista seja o mais importante, sem piano não há espetáculo, alguém precisa carrega-lo, aí entra o “carregador de piano”, trabalho pesado e que não aparece, mas fundamental para que o espetáculo ocorra.

Da comparação surgiu no futebol o termo “carregador de piano”, o jogador cujo trabalho duro é pouco evidenciado, porém essencial para o time. Por extensão também na vida temos os “carregadores de piano” e seus simples, mas importantes trabalhos.

 (foto 3  dito popular)

TRÊS DE AGOSTO - DIA DO QUADRO DE ENGENHEIROS MILITARES DO EXÉRCITO BRASILEIRO - Ricardo Franco de Almeida Serra nasceu em Lisboa, Portugal, em 3 de agosto de 1748. Ingressou na Academia Militar de Portugal em 1762, tendo concluído, aos 18 anos de idade, os cursos de Engenharia e Infantaria, obtendo o grau de oficial. Aportou no Brasil em 1780. Engenheiro-soldado, cartógrafo, geógrafo e astrônomo tornou-se um dos expoentes do desbravamento e da defesa do imenso território brasileiro nas regiões Norte e Centro-Oeste.

O coronel Ricardo Franco prestou incontáveis contribuições no campo da construção de fortes e levantamentos topográficos, cumprindo a missão de desbravar e proporcionar melhores condições de defesa das fronteiras Norte e Centro-oeste do Brasil Colônia, que ainda se encontrava em formação. Fez o levantamento de fronteiras, explorando mais de 50 rios das bacias do Amazonas e do Prata. Mapeou as capitanias do Grão-Pará (Pará), de São José do Rio Negro (Amazonas) e de Mato Grosso. Além disso, dirigiu trabalhos de construção de várias fortificações, entre as quais o Forte Príncipe da Beira (em Rondônia), Quartel dos Dragões de Vila Bela (Mato Grosso), e o Forte Coimbra (Mato Grosso). O Coronel Ricardo Franco faleceu em 21 de janeiro de 1809, aos 61 anos, no comando do Forte Coimbra. Ricardo Franco é o Patrono do Quadro de Engenheiros Militares do Exército Brasileiro.  (foto 4 QEM)

(foto 5  Ricardo Franco) 

PRIMÓRDIOS DA  ENGENHARIA MILITAR (Luís de Castelliano de Lucena) - A história  do Instituto  Militar  de Engenharia (IME) coincide,  de certo modo, com a história do ensino militar e a história do ensino da Engenharia  no Brasil. As  primeiras  notícias  sobre  ensino  militar  remontam  ao holandês  Miguel Timermans, "engenheiro. de fogo ", que esteve no Brasil de 1648 a 1650  "encarregado de formar discípulos aptos para os trabalhos de fortificações", a primeira intenção oficial de fazer uma escola de Engenharia vê-se no texto da Carta Régia de 15 de janeiro de l699, do Rei de Portugal,  desejando criar,  no  Brasil-Colônia,  um  Curso  de  Formação  de  Soldados Técnicos na arte de construção de fortificações, para promover a defesa da Colônia do ataque  de  outras  nações.

(foto 5  Ricardo Franco) 
Foi  instituída,  então,  em  1699,  a Aula  de  Fortificação, a cargo  do Capitão Engenheiro  Gregório  Gomes Rodrigues para dar aulas aos comandantes de força e aos artilheiros do Rio  de Janeiro.   Foi utilizado  o livro  "Método Lusitânico  de  Desenhar  as  Fortificações  das  Praças  Regulares  e  Irregulares", de  autoria  do Tenente-General  Luís  Serrão  Pimentel, editado  em  1680.  Um  exemplar  desta  obra  se encontra na Biblioteca  do IME; ele foi a base  documental  para  o ensino  formal de Engenharia em Portugal e no Brasil.  Em  1710, em Salvador, foi criada  a Aula  de Fortificação  e Artilharia, tendo como professor, entre outros, o Sargento-Mor Engenheiro José Antônio Caldas. Estes foram, presumivelmente, os primeiros  cursos  regulares  ocorridos  no  Brasil,  já que  algumas  iniciativas  foram  avulsas  e descontinuas, dependendo de professores especialmente contratados.  Em  1795,  foi  criada  em  Recife uma  Aula   de  Geometria,   acrescida,  em   1809,   do  estudo   de  Calculo   Integral,  Mecânica e Hidrodinâmica,  lecionadas  pelo  Capitão Antônio Francisco Bastos. Esta aula  existiu até 1812. Em  1738,  foi  criada  a Aula  de  Artilharia,  ampliando  a de  1699, no Rio  de Janeiro,  cuja  responsabilidade  foi  atribuída   ao   Sargento-Mor  José Fernandes Pinto Alpoim. Este  oficial  construiu,  entre  outras  obras, os Palácios dos  Governadores do  Rio de Janeiro, na Praça XV, e de Minas Gerais, em Ouro Preto. Em Carta de 18 de setembro de  1774, enviada ao  Marquês de Lavradio (Vice-Rei em exercício) a Aula  de Artilharia foi  acrescida com a  cadeira de Arquitetura Militar, passando a denominação de Aula Militar do Regimento de Artilharia, considerada por Adailton Sampaio Pirassununga (O Ensino  Militar no Brasil-Colônia) como o  "marco inicial da formação de Engenheiros Militares no Brasil",  com  a dupla finalidade  de  "preparar artilheiros  e de formar oficiais  técnicos  na Engenharia Militar, que constituirão  o futuro  Corpo de Engenheiros,  de gloriosa  tradição por relevantes serviços,  como o provam as magníficas  obras ainda hoje de pé existentes no interior do país”. É de  se notar  que,  naquela época,  o artilheiro não  era  somente o oficial  operacional encarregado  do  emprego  da  armas  de  fogo,  mas  também  era  o  engenheiro  responsável pelo projeto e fabricação do armamento. A evolução da Aula Militar do Regimento  de Artilharia possibilitou a criação, em 17 de  dezembro de 1792, da “REAL  ACADEMIA DE  ARTILHARIA,  FORTIFICAÇAO E DESENHO”, raiz histórica do Instituto Militar de Engenharia.

(foto 6  IME)
“Procure descobrir o seu caminho na vida. Ninguém é responsável por nosso destino, a não ser nós mesmos.”(Chico Xavier)

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