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Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 10 - Claudio José Louzada de Sousa, Luciana Peixoto Gomes; dia 11 - Leni Vivarini Pinto, José Mauro Xavier Machado; dia 12 - Sheila Maria Solon Barbosa do Amaral, Sara Abreu Teixeira, Yvone Mendes da Silva; dia 13 - Manoel Américo Passos Martins, Marta Muniz Bastos, Dircilene Maria de Aguiar. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

Aniversariantes AMIRP

CENTO E CINQUENTA E CINCO ANOS DO 32º BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE DE MONTANHA - 32ºBILMth (Jorge da Rocha Santos, fonte: www.legiaodainfantariadoceara.org ) Hoje transcorre, nas dependências do 32º BIL Mth, Batalhão D. Pedro II, a solenidade comemorativa dos seus cento e cinquenta e cinco anos. Para os petropolitanos o “Nosso Batalhão” que, no dia 12 de agosto, completará seu centésimo quinquagésimo quinto aniversário. Suas origens remontam à segunda metade do Século XIX quando uma tropa foi destacada do Batalhão do Imperador e enviada para Província de Alagoas, para manutenção da ordem pública. A tropa, em 12 de agosto de 1870, foi transformada na 4ª Companhia de Infantaria.  Em 1888, por Decreto da Princesa Isabel, foi elevada à condição de Batalhão, recebendo a denominação de 26º Batalhão de Infantaria (26º BI), que teve o seu batismo de fogo na Campanha de Canudos.  Em 1908 o 26º BI foi desmembrado originando o 55º Batalhão de Caçadores (55ºBC) e a 6ª Companhia de Caçadores. Em 1920, o 55º BC, devido à nova reorganização do Exército, foi transferido para Niterói, RJ, e tomou a denominação de 1º Batalhão de Caçadores (1º BC), sediado em São Gonçalo. Em 1922, o então Ministro da Guerra, João Pandiá Calógeras, atendendo a uma velha aspiração dos cidadãos petropolitanos, comprou da Família Justen a Fazenda Presidência. Em 1923, o 1º BC foi transferido definitivamente para a cidade de Petrópolis. Na Revolução Constitucionalista de 1932, destacou-se nos combates de Tocos, Passa Vinte e Itagaçaba.  Durante a Segunda Guerra Mundial, o 1º BC fez-se representar nos campos da Itália por um contingente de setenta e dois militares transferidos para a Força Expedicionária Brasileira, dentre eles Osmar Joaquim Justen, descendente da família Justen. De 1º de janeiro de 1948 a maio de 1952, o 1º Batalhão de Caçadores passou a denominar-se III Batalhão do 3º Regimento de Infantaria. Em 17 de outubro de 1957, recebeu do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira a denominação histórica de "Batalhão Dom Pedro II". Em 1º de janeiro de 1973, o 1º BC foi transformado no 32º Batalhão de Infantaria. No ano de 1975, mudou a denominação para 32º Batalhão de Infantaria Motorizado (32º BI Mtz). A partir de 21 de março de 2014, o 32° BIMtz, mudou sua estrutura para batalhão leve, recebendo a denominação de 32° Batalhão de Infantaria Leve (32º BIL) e em 2019 recebeu a denominação de 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha. Ao longo dos anos mudaram-se os nomes, ganhou-se a denominação histórica “Batalhão D. Pedro II”, porém para o petropolitano será sempre “O Nosso Batalhão”, pois aqui foi instalado a pedido do povo de Petrópolis que ansiava ter nesta Cidade Imperial uma unidade do Exército Brasileiro. Parabéns 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, Batalhão D. Pedro II, “Nosso Batalhão”!

(foto 6  32 BIL Mth)
LUTO NO JORNALISMO INDEPENDENTE - FALECIMENTO DO JORNALISTA JR GUZZO  (Jose Antonio Simões Bordeira. Fonte: Gazeta do Povo, Revista Oeste e Wikipédia). Faleceu  o jornalista Jose Roberto Guzzo, de 82 anos, na madrugada o dia 2 de agosto, em São Paulo. Perde o país uma referência importante do jornalismo independente e de grande influência no meio editorial. Guzzo nasceu em São Paulo em 10 de julho de 1943 e, desde muito, jovem descobriu sua vocação para o jornalismo. Em 1961, iniciou suas atividades no jornal Última Hora. Em 1968 , entrou para a Revista Veja e, entre 1976 e 1991, foi seu Diretor de Redação, quando a revista alcançou uma expressiva circulação de um milhão de exemplares semanais.

Nesse período foi correspondente internacional em Nova Iorque e Paris. Cobriu a guerra do Vietnã e acompanhou a visita do Presidente dos Estados Unidos Richard Nixon à China em 1972. Em 2008, retornou à Veja como colunista, deixando o periódico em 2019. A seguir, vinculou-se ao jornal Gazeta do Povo de Curitiba, escrevendo colunas semanais desde então. O jornalista dirigiu a Revista Exame, integrou o conselho editorial da Editora Abril e foi colunista do jornal mineiro o Tempo, do Portal Metrópolis e  do jornal O Estado de S. Paulo. Em março de 2020, Guzzo e os jornalistas Jairo Leal e Augusto Nunes fundaram a Revista Oeste. Integrou seu conselho editorial e, ainda, atuou como colunista. Guzzo notabilizou-se pelo seu extraordinário talento para escrever textos simples e agudos dos fatos como eles realmente se apresentaram. Por ter acompanhado momentos marcantes da história brasileira e mundial, produziu reportagens que, até hoje, são referências no meio da imprensa.  O jornalismo independente sentirá a ausência de Jose Roberto Guzzo, sobretudo pela lacuna que deixa na sinalização dos desvios sofridos pelos princípios que norteiam a cultura ocidental e a sólida base do que seja uma democracia.

(foto 4  JR Guzzo)
O BRASIL EM UMA ENCRUZILHADA GEOPOLÍTICA (Jorge da Rocha Santos; fonte: DefesaNet, Ricardo Fan, 30 de julho de 2025) - O Brasil vive, em 2025, uma encruzilhada diplomática e econômica. Em meio a um sistema internacional cada vez mais polarizado entre democracias liberais (EUA, União Europeia) e potências autocráticas (China, Rússia, Irã), o país tenta sustentar uma política externa de “não alinhamento ativo”. Na teoria, isso permitiria autonomia decisória. Na prática, porém, o Brasil tem demonstrado um alinhamento enviesado com regimes autoritários, colocando em risco suas relações históricas com o Ocidente e gerando impactos econômicos de curto e médio prazo.

Paralelamente, esse reposicionamento internacional tem servido como uma eficaz cortina de fumaça para desviar atenção de uma grave crise interna: a fraude bilionária contra aposentados do INSS. Desde 2023, o Brasil tem evitado se posicionar de forma clara diante de eventos que envolvem violações graves dos direitos humanos e da ordem internacional. O país se absteve de votar resoluções contra a invasão russa à Ucrânia e não aderiu a sanções internacionais. Ao mesmo tempo, estreitou laços com China, Irã, Venezuela e Rússia, dentro dos BRICS e de outros fóruns multilaterais alternativos. Essa postura, apresentada como pragmática pelo Itamaraty, vem sendo percebida por diversos analistas como submissão aos interesses do eixo China-Rússia. A retórica do presidente brasileiro, que já relativizou a responsabilidade russa na guerra e criticou a hegemonia ocidental, reforça a imagem de um país que se afasta de seu histórico compromisso com a democracia liberal e com os direitos humanos.

(foto 5 - encruzilhada)

“Lembra-te: em matérias de atitudes, a vida não fornece cópias para revisão.” (Chico Xavier)

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