Edição anterior (3978):
sexta-feira, 22 de agosto de 2025


Capa 3978
Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 22 - Patrícia Vieira; dia 23 - Elisabeth Hammes Peixoto, Lilia Boubee Fecher; dia 25 - Marta Lage Silveira Pereira

26-ago Paulo Eduardo Silva dos Santos; Sonia Maria Ternis Ferreira; dia 27 - Célia Lúcia da Rocha Santos, Mauro Muniz Peralta; dia 28 -  Matheus da Silva Justen Bach. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

Aniversariantes AMIRP

OS INDÍGENAS BRASILEIROS NA GUERRA DO PARAGUAI (Fonte Facebook, Brazil Imperial, “A Guerra da Tríplice Aliança O Conflito que mudou a América do Sul” por Ricardo Nunes Borga) - Os Terenas e Guaicurus foram os primeiros a defenderem o território brasileiro durante a Invasão Paraguaia do Mato Grosso em 1865. Para além da defesa do Mato Grosso, o Governo Brasileiro convocou índios de outras regiões para lutar na Guerra da Tríplice Aliança. Em 1865 um batalhão composto por 82 indios Xukurus de Pernambuco foi convocado para lutar, retornando apenas 12 sobreviventes da Batalha de Tuiuti. Atualmente são lembrados pelos índios como os "Herois de Ororuba". No Paraná o Cacique Guarani Kaiowá, Capitão Libânio Iguajurú, com a eclosão da Guerra do Paraguai, convocou 55 índios de sua aldeia para lutarem pela Pátria . No Mato Grosso, os Guaicuru e os Terena lutaram ao lado do exército brasileiro. Os Terena, que sempre foram grandes agricultores, além de enfrentar o exército paraguaio, também participaram da guerra fornecendo alimentos para os combatentes.

A fonte escrita mais importante para a história dos índios no exército brasileiro na Guerra do Paraguai vem do Visconde de Taunay, que relata que sob a Liderança do Capitão José Pedro os indios Terena da aldeia de Naxedaxe se armaram por conta própria para se defenderem dos Paraguaios em Miranda. Rondon, muitos anos depois de terminada a Guerra do Paraguai, no ano de 1904, ao demarcar as áreas Terena de Ipegue e Cachoeirinha, reforça o sofrimento do povo Terena na época da Guerra ao apontar em seu relatório a localização da aldeia de Ipegue destruída pelos paraguaios: "...depois a linha divisória da área de Ipegue cortou um capão com taquara, entrou novamente no cerrado, até uma lagoa seca onde começam os Campos do Ipégue, vendo-se à esquerda 1.000 m., a tapera do Ipégue, antiga aldeia destruída pelos Paraguaios"... Quando a Guerra do Paraguai chegou ao fim, em 1870, os Terena começaram a voltar para suas antigas aldeias, destruídas durante os combates. Muitas aldeias haviam sido completamente aniquiladas e nunca mais foram reconstruídas ou recuperadas. Em sinal de gratidão aos índios, o Imperador Dom Pedro II lhes concedeu uma reserva de 350 mil hectares em Bodoquena, Mato Grosso.

(foto 3 Índios Terenas)
DIA DO SOLDADO, VINTE E CINCO DE AGOSTO (Cel. Eng. Mil. Jorge da Rocha Santos - Fontes: “Caxias”, Affonso de Carvalho, BBliEx; www.velhosamigos.com.br ) Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, é o insigne Patrono do Exército Brasileiro, que o reverencia na data de seu nascimento, 25 de agosto, “Dia do Soldado”. É um dos maiores vultos da nossa história, chamado de “O Pacificador”.  Nasceu, em 25 de agosto de 1803, na fazenda São Paulo, no Taquaraçu, Vila Estrela, Província do Rio de Janeiro (atualmente Museu Duque de Caxias, localizado na Av. Automóvel Clube entre os números 5775 e 5925, Imbariê, Distrito do Município de Duque de Caxias, RJ). Entre 1809 e 1817, estudou no Seminário São Joaquim (hoje Colégio Pedro II). Em 1818, ingressou para a Escola Militar do Largo do São Francisco, onde permaneceu até 1821. Ao término do curso, foi incorporado ao 1.º Batalhão de Fuzileiros.  Em 1822, o Brasil tornou-se independente e Luís Alves ingressou no “Batalhão do Imperador”, iniciando uma carreira de total dedicação à Pátria.

Caxias pacificou o Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, províncias assoladas, no século retrasado, por graves rebeliões internas, pelo que, recebeu o cognome de "O Pacificador". Caxias organizou o Exército Brasileiro, fez-se político, governou províncias e o próprio Brasil, pois foi Presidente do Conselho de Ministros por três vezes. Não apenas por tudo isso, "O Pacificador" foi o vulto mais exponencial de seu tempo, chamando-lhe os apologistas, de "O Condestável do Império". O saudoso e venerando jornalista Barbosa Lima Sobrinho o denominou de "O Patrono da Anistia" e o povo brasileiro, em espontânea consagração, popularizou o vocábulo "caxias", com o qual são apelidados os que cumprem, irrestritamente, os seus deveres. Marechal do Exército, Conselheiro de Estado e da Guerra, Generalíssimo dos Exércitos da Tríplice Aliança, Barão, Conde, Marquês, Duque, Presidente de Províncias, Senador, três vezes Ministro da Guerra, três vezes Presidente do Conselho de Ministros, o "Artífice da Unidade Nacional", eis Caxias, Patrono do glorioso e invicto Exército Brasileiro! O inesquecível sociólogo Gilberto Freyre, no reconhecimento das excelsas virtudes do Duque de Caxias, assim se expressou: "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis. Os "caxias" devem ser tanto civis como militares. O caxiismo deveria ser aprendido em todas as escolas. É o Brasil inteiro que precisa dele". Caxias faleceu a 7 de maio de 1880. Assim se expressou o Visconde de Taunay à beira do túmulo do herói: “Há muito que narrar! Só a mais vigorosa concisão, unida à maior singeleza, é que poderá contar os seus feitos. Não há pompas de linguagem, não há arroubos de eloquência capazes de fazer maior essa individualidade, cujo principal atributo foi a simplicidade na grandeza”.

(foto 4 Caxias)
“Se você quer destruir uma nação, sem uma guerra, faça que adultério e nudez sejam comuns na geração mais jovem.”  (Sultão Saladino)

Edição anterior (3978):
sexta-feira, 22 de agosto de 2025


Capa 3978

Veja também:




• Home
• Expediente
• Contato
 (24) 99993-1390
redacao@diariodepetropolis.com.br
Rua Joaquim Moreira, 106
Centro - Petrópolis
Cep: 25600-000

 Telefones:
(24) 98864-0574 - Administração
(24) 98865-1296 - Comercial
(24) 98864-0573 - Financeiro
(24) 99993-1390 - Redação
(24) 2235-7165 - Geral