COLUNISTA
ANIVERSARIANTES AMIRP dia 5 - Genilda Carneiro da Silva Martins; dia 6 - Maria Amélia Guerra, Felipe Portugal Rizzo Franco de Oliveira; dia 7 - José Edison Fofano, Bernardete Teixeira de Souza; dia 8 - Paulo Roberto Kronemberger; dia 10 - Marcelo da Silva Mendes da Luz. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
DOM PEDRO I (Jorge da Rocha Santos, fontes: www.exame.com , wikipedia) - Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim, nasceu em Queluz, Portugal, em 12 de outubro de 1798. Cognominado "o Libertador" e "o Rei Soldado", foi o primeiro Imperador do Brasil como Pedro I, de 1822 até sua abdicação em 1831; foi também Rei de Portugal e Algarves como Pedro IV. Filho de D. João VI de Portugal e de Carlota Joaquina, adorava atividades físicas, era polêmico, tocava flauta e violino. Veio para o Brasil em 1808 quando a família real portuguesa fugiu da invasão napoleônica em Portugal. Sofria de epilepsia. Os ataques epiléticos teriam começado quando tinha cerca de 13 anos, no Rio de Janeiro.
Sua primeira esposa foi Maria Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, filha do imperador austríaco Francisco I. Sua segunda esposa, Amélia de Leuchtenberg, uma princesa franco-bávara da Casa de Beauharnais, filha do príncipe Eugênio, Duque de Leuchtenberg, e da princesa Augusta da Baviera. Um abolicionista à frente do seu tempo, ele afrontou os valores da escravidão, combatendo com vigor o hábito de alguns funcionários públicos de mandar escravos para trabalhar em seu lugar. Concedeu lotes aos escravos que libertou na Fazenda de Santa Cruz; no Rio de Janeiro e na Bahia. Renunciou ao trono em 1831, após quase dez anos, abdicando em favor de seu filho Pedro de Alcântara, que viria a ser conhecido como D. Pedro II. Uma renúncia em que cedia à pressão da elite política então insatisfeita com seu reinado. A economia ia muito mal. Desde que deixou o Brasil dom Pedro I não escondeu a saudade que sentia. Em cartas, ele sempre lembrava que era brasileiro tanto quanto português e que, a cada dia, a distância o maltratava mais. Ao voltar a Portugal seu irmão dom Miguel tentou ficar com o trono português, que tinha à frente Maria II, filha de dom Pedro. Os interesses contrários dos dois irmãos deram início à Guerra Civil Portuguesa. As batalhas tomaram os anos de 1833 e 1834. A vitória foi de Dom Pedro. Ele não resistiu, no entanto, à tuberculose, falecendo aos 36 anos, em Lisboa.
CURIOSIDADES SOBRE D. PEDRO I (Jorge da Rocha Santos; fonte: www.aventurasnahistoria.com.br - 1) Era inteligente, porém nunca foi afeito aos estudos, se dedicando à equitação e à música. Aprendeu a tocar piano, flauta, fagote, trombone, violino, clarinete, violão, lundu e cravo; foi o compositor do Hino da Independência do Brasil e do Hino de Portugal (até 1920). 2) - Dizem que Dom Pedro costumava comer com as mãos para que não fosse visto como um esnobe. Com o tempo, a Imperatriz Leopoldina também abandonou os talheres. 3) Hiperatividade: Pedro cresceu no Brasil e revelou-se desde cedo um homem efusivo. De acordo com Isabel Lustosa, escritora e historiadora brasileira, ele pode ter lidado com um quadro de hiperatividade e, por isso, vivia em movimento e pouco repousava. 4) Filhos: no total, Pedro I teve 18 filhos registrados e reconhecidos, alguns com as esposas Leopoldina e Amélia, e diversos outros com suas amantes.
5) Depois da morte: após a realização de uma autópsia no corpo de D. Pedro, seu coração foi removido e transferido à cidade de Porto, onde permanece conservado. Já seu esqueleto esteve em Portugal até 1972, sendo transferido para o Brasil no sesquicentenário da Independência. Hoje, descansa no Monumento à Independência, em São Paulo. 6) Em 2018, foi feita uma reconstituição do rosto de D. Pedro a partir de seus restos exumados. Tinha uma deformidade no nariz. Era um homem de rosto agradável, no qual o nariz assimétrico se destacava.
DIA DA PÁTRIA: “SETE DE SETEMBRO” - (Jorge da Rocha Santos: fontes: Exército Brasileiro, Marinha do Brasil) - Sete de Setembro é a data magna do Brasil, dia de celebrarmos a nossa independência. Brasil, gigante por natureza! Território com mais de oito milhões e quinhentos mil quilômetros quadrados de área; sete mil quilômetros de costa; malha hidroviária com aproximadamente 63 mil quilômetros de vias navegáveis; lagos; lagoas; e represas; mais de 16 mil quilômetros de fronteira terrestre. Acima de tudo, uma nação soberana! Apesar de o momento histórico ser simbolizado pela data de 7 de setembro de 1822, diferentes batalhas ocorreram tanto em solo pátrio como nos mares até 1823.
A coesão, a liderança, os valores e a ética dos militares do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil colaboraram para a vitória nas batalhas pela Independência. Com essa mesma determinação, as Forças Armadas do Brasil seguem no enfrentamento aos desafios da atualidade. Foi em conflitos como a Batalha do Jenipapo, no Piauí, e as guerras de independência da Bahia que surgiram grandes heróis, como Joana Angélica, José Joaquim de Lima e Silva, Major Ladislau dos Santos Titara, Tenente João Francisco de Oliveira e Maria Quitéria de Jesus, entre tantos. Sem o Exército e sem a recém-constituída Marinha, o Brasil não teria conquistado sua independência. A ação da Marinha Imperial foi fundamental. Primeiramente, por não existirem estradas ligando os diferentes pontos do território do Brasil, o mar era o principal meio de transporte entre as províncias. Com isso, as tropas de Dom Pedro só podiam ser transportadas por mar e a Marinha passou a ser o principal instrumento para isso. Em segundo lugar, houve assistência às ações do Exército Imperial Brasileiro, por meio de apoio de fogo naval contra as tropas portuguesas no terreno. Em terceiro lugar, a Marinha dispunha da capacidade de dissuasão, com a ameaça do uso da força provinda do mar, como aconteceu com a resistência que havia no Maranhão. Em quarto lugar, havia a proteção das linhas de comunicação marítimas contra navios lusitanos que tentassem interferir nesse tráfego e, por fim, a função clássica do poder naval, que é o controle ou o domínio do mar. A ostentação da força e a mobilização armada permitiram a consolidação da autonomia, da unidade e da integridade nacionais. A atuação militar dos brasileiros é algo visível através dos séculos de história da Nação. Ao longo desses 203 anos de Independência, o profissionalismo, a eficiência operacional e o permanente estado de prontidão das Forças Armadas, como instituições de Estado, têm sido decisivos para o fortalecimento da nossa soberania.
“Pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se arriscar a vida.” (Miguel de Cervantes)
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