COLUNISTA
ANIVERSARIANTES AMIRP dia 12 - Breno Xavier Fernandes; dia 13 - Maury Karl, Valéria Speranza; dia 14 - Hilda Maria Albernaz Carius; dia 15 - Adriane Barreto Pires; dia 16 - Célia Guimarães Lopes; dia 18 - Rodrigo Martins Scali. A Coluna Vida Patriótica e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
71º ANIVERSÁRIO DO DIÁRIO DE PETRÓPOLIS - Em setembro de 1954, o Dr. José Carneiro Dias, carinhosamente chamado de Carneirão pelos seus amigos e pela população de Petrópolis, fundou o Diário de Petrópolis iniciando uma jornada de labor, atualização e informação para os cidadãos da Cidade Imperial. Hoje, na vanguarda do Diário de Petrópolis encontra-se o Dr. Paulo Antônio Carneiro Dias, seu Diretor-Presidente que, com entusiasmo e dinamismo, dá continuidade à obra iniciada pelo Carneirão mantendo uma trajetória de luta e trabalho em prol do compromisso com a informação dos fatos. Parabéns Diário de Petrópolis pelo seu 71º aniversário, parabéns Dr. Paulo Carneiro e sua equipe de funcionários! Vida Patriótica orgulha-se de figurar entre os colaboradores desse importante informativo petropolitano!
81 ANOS DO TORPEDEAMENTO DO ‘VITAL DE OLIVEIRA’ (fonte: Agência Marinha de Notícias, Ten. Milena, 19 de julho de 2025) - Cerca de três minutos foram suficientes para provocar uma das maiores perdas da história naval brasileira. Na noite de 19 de julho de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial (19391945), o Navio-Auxiliar “Vital de Oliveira”, da Marinha do Brasil, foi torpedeado pelo submarino alemão U-861, ao sul do Cabo de São Tomé, litoral norte do Estado do Rio de Janeiro, o navio afundou rapidamente, resultando na morte de 100 dos cerca de 270 tripulantes. Por volta das 23h55, uma explosão atingiu a popa do navio, rompendo o costado e apagando as caldeiras, o que levou ao seu afundamento quase imediato. Segundo relatos de sobreviventes, não houve tempo para arriar os botes salva-vidas (baleeiras), e poucos tripulantes conseguiram escapar com vida. Muitos foram resgatados no dia seguinte pelo barco pesqueiro “Guanabara” e por embarcações da Marinha , como o Caça-Submarino “Javari” e o Contratorpedeiro “Mariz e Barros”. O ataque ao “Vital de Oliveira” aconteceu após o Brasil, dois anos antes, ter declarado guerra ao Eixo, formado por Alemanha, Itália e Japão, em resposta aos sucessivos torpedeamentos de navios mercantes brasileiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil perdeu 31 navios mercantes e três embarcações de guerra: além do “Vital de Oliveira”, também se perderam a Corveta “Camaquã” e o Cruzador “Bahia”. No total, cerca de 982 civis e 486 militares da MB morreram no mar, sendo 464 em combates diretos ou em acidentes operacionais. Oito décadas após o afundamento, o casco da embarcação foi localizado na manhã de 16 de janeiro, a cerca de 65 quilômetros da costa de Macaé, RJ. A descoberta contou com o apoio técnico de mergulhadores locais, que identificaram inicialmente a presença de um canhão preso a uma rede de pesca no fundo do mar. Atualmente, a MB realiza estudos no local utilizando os recursos tecnológicos do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”. Os primeiros dados sobre a localização e o estado do naufrágio foram obtidos durante os testes de mar e comissionamento do navio, que carrega o mesmo nome da embarcação afundada. Ambos os navios o de 1910 e o de 2015 foram batizados em homenagem ao Capitão de Fragata Manuel Antônio Vital de Oliveira, Patrono da Hidrografia da Marinha do Brasil, morto em combate durante a Guerra do Paraguai em 1867.
CHIQUINHA GONZAGA (Jorge da Rocha Santos; fonte wikipedia) - Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro em, 28 de fevereiro de 1935. Foi, instrumentista, maestrina e abolicionista brasileira. Era filha de José Basileu Neves Gonzaga, major do Exército Imperial Brasileiro, e de Rosa de Lima Maria, filha de Tomásia, uma escrava. Figuras ilustres do Império pertenciam à família de origem de seu pai. O avô paterno de Chiquinha, Feliciano José Neves Gonzaga, era casado com Joana Perpétua da Costa Barros, prima de Joana Maria da Fonseca Costa, avó de Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, e irmã de Maria Balbina da Costa Barros, de quem descendiam Manuel Antônio da Fonseca Costa, Marquês da Gávea, e João de Sousa da Fonseca Costa, Visconde da Penha. Chiquinha teve uma educação que obedecia rigorosamente aos padrões impostos pela estrutura familiar patriarcal de uma sociedade escravocrata. Apesar das dificuldades de inserção da família Gonzaga no pequeno círculo da alta sociedade carioca, em razão das origens de sua mãe; seu pai, um homem culto e bem instruído, esforçava-se para dar aos filhos a melhor educação, em especial às meninas, de modo que pudessem fazer bons casamentos.
Para completar a formação da filha, José Basileu contratou o maestro Elias Álvares Lobo para dar-lhe aulas de piano. Além das aulas repletas de composições clássicas, teve o contato com as músicas populares, que influenciariam sua carreira no futuro, como as rodas de lundu, umbigada e outros ritmos oriundos da África. Em 1863, por escolha da família, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, que se opunha à dedicação dela pela música, razão para separação em 1870. Ela então uniu-se ao engenheiro João Batista de Carvalho do qual se separou em 1876. A época em que Chiquinha fez sua estreia profissional no mundo artístico era de uma profunda transformação na sociedade carioca. A vida pública era de grande efervescência. A Guerra da Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai) aumentou a dívida externa do país, sobretudo com a Inglaterra, fornecedora de armas e capitais. Ideias abolicionistas e republicanas começaram a chegar às classes mais baixas da sociedade, principalmente aos negros alforriados. Com tal ebulição social, surgiu a boemia, tanto literária quanto musical. A vida noturna na cidade eclodiu e surgiram músicos instrumentais de ritmo mais vibrante e de maior apelo popular. Chiquinha emergiu neste contexto. Sozinha, instalou-se em uma casa de porta e janela na rua da Aurora (atual General Bruce), no bairro de São Cristóvão, e precisava achar um jeito de sobreviver. Com a noite carioca precisando de profissionais, tocar em confeitarias e teatros era um caminho para muitos músicos. Com o surgimento do choro as oportunidades para Chiquinha aconteceram. Recorrendo ao amigo e admirador Joaquim Callado, Chiquinha pediu ajuda para conseguir alunos, mas logo se tornou compositora. Em fevereiro de 1877, a polca “Atraente”, sua primeira composição, foi publicada, um grande sucesso (até os dias de hoje)! Além de tocar nas noites, era professora de piano, compondo suas próprias músicas em seu tempo livre. Além “Atraente” se seguiram: “Ô Abre Alas”, “Corta Jaca”, “Forrobodó”, “Sultana”, “Lua Branca”, e outras mais! Nas rodas de choro, até o presente, inúmeras composições de Chiquinha ainda são tocadas. Às seis da tarde de 28 de fevereiro de 1935, Chiquinha Gonzaga faleceu, aos 87 anos. Residia no Edifício Gaetano Segreto, Rua Pedro I, nº 7, no Centro do Rio de Janeiro. Ela foi sepultada no Cemitério do Catumbi.
“Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas.” (Voltaire)
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