Edição anterior (4010):
sexta-feira, 19 de setembro de 2025


Capa 4010
Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

ANIVERSARIANTE AMIRP Dia 21 - Anesia Rabello. A Coluna Vida Militar e a AMIRP  a parabenizam desejando-lhe saúde e felicidade.

Aniversariantes AMIRP
IMPORTÂNCIA DO CORREIO AÉREO NACIONAL (CAN) (fonte: visão geral IA Internet) - O Correio Aéreo Nacional (CAN) foi crucial para a integração territorial e social do Brasil, conectando regiões remotas através de serviços postais e, mais tarde, permitindo que civis pegassem carona em voos da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele impulsionou a aviação no país, serviu como base para o desenvolvimento da infraestrutura aérea e continua relevante ao garantir apoio governamental e social em locais de difícil acesso, além de atuar em operações de busca e salvamento e ajuda humanitária.

Sua importância histórica: 1) Integração Territorial: a criação do CAN em 1931, evoluindo do Correio Aéreo Militar (CAM) criado pelos General José Fernandes Leite de Castro e o Major Eduardo Gomes foi um passo fundamental para a ligação entre diferentes partes do Brasil, especialmente em um país com vastas distâncias. 2) Impulso à Aviação: O CAN foi um dos primeiros grandes impulsionadores da aviação no Brasil, abrindo caminhos para o desenvolvimento da infraestrutura aérea do país. 3) Conexão com o Interior: Os voos do CAN permitiram alcançar comunidades remotas, levando serviços e correspondência para áreas que antes eram isoladas. Sua relevância atual: 1) Programa de Carona: atualmente, o programa permite que cidadãos peguem carona em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar de graça dentro do território nacional. 2) Apoio a Comunidades Isoladas: o serviço mantém seu papel social ao levar ação governamental e apoio a comunidades de difícil acesso. 3) Ações de Apoio: o CAN está envolvido em diversas missões da FAB, como o transporte de órgãos e tecidos, atendimento a pacientes graves, combate a incêndios florestais e ajuda humanitária. 3) Segurança e Resgate: a infraestrutura e os recursos da Aviação de Transporte da FAB, que incluem as operações do CAN, também são utilizados em missões de busca e salvamento.

(foto 3  Correio Aéreo Nacional)

BRIGADEIRO EDUARDO GOMES EVITOU O FECHAMENTO DA EMPRESA CELMA (fonte: Tribuna de Petrópolis, 17 de julho de 2016) - Em março do ano de 1965, o Brigadeiro Eduardo Gomes era o Ministro da Aeronáutica, durante uma ida à cidade de  Petrópolis foi até a sede da Celma que, semanas antes, havia interrompido a atividade de manutenção de motores de avião em decorrência do fim das operações da Panair do Brasil, para qual prestava seus serviços. Durante o período em que ficou sem receber turbinas, a Celma se dedicou à funilaria e mecânica de automóveis. Na visita à Celma, no sábado de Carnaval de 1965, o Marechal se impressionou com a empresa e escreveu, numa pequena lousa, a decisão que tomara naquele momento: “A Celma continuará revisando”.  De volta ao Rio, incorporou a Celma à Força Aérea Brasileira, e a empresa voltou a fazer a manutenção de turbinas. A Celma foi privatizada em 1991

(foto 4 - GE Celma)
129 ANOS DO MARECHAL-DO-AR EDUARDO GOMES - PATRONO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA (Jorge da Rocha Santos; fontes: Wikipedia; Defesanet,14 de janeiro de 2012, Cosme Degenar Drumond)- Sem medo de fuzis ou de canhões, eternamente jovem de espírito e fiel a seus princípios, levou tiros, foi preso, mandado para o degredo, viveu na clandestinidade, foi condenado, prejudicado na carreira, anistiado, promovido, aplaudido e admirado. Seus vencimentos sempre foram repartidos com a caridade, fosse para os missionários atuando com a população pobre do interior do país, fosse para os mais humildes e necessitados ou para os companheiros de armas em dificuldades. Por essas ações, foi agraciado pelo Vaticano com a medalha da Ordem de São Silvestre. Unanimidade nacional a despeito dos anos espinhosos que atravessou, sem nunca se dobrar ao poder ou ao dinheiro, seu segredo, disse um juiz que o conheceu, era a autoridade moral e a fidelidade aos princípios, absolutamente inegociáveis.

Ele acreditava na comunhão das gerações: os moços julgando os mais velhos; compreendendo e procurando exemplos no passado. Poucos tiveram uma existência tão reta, modesta e completa como a dele. As qualidades do Brigadeiro Eduardo Gomes, destacadas na história, incluem a sua serenidade, o apoio à democracia durante o Estado Novo e sua atuação como herói e patriota. Ele também era conhecido por sua fidelidade aos princípios, coragem em defender a pátria e democracia, e por ser um militar dedicado, tendo recebido diversas condecorações e ser o Patrono da Força Aérea Brasileira. Nasceu em Petrópolis-RJ, no dia 20 de setembro de 1896. Sentou praça na Escola Militar de Realengo em 31 de abril de 1916, declarado Aspirante-a-Oficial da Arma de Artilharia em 17 de dezembro de 1918. Serviu em Curitiba, no 9o Regimento de Artilharia, até 1922. Interessado pela Aviação, fez o primeiro Curso de Observador Aéreo, em 1921. A 4 de julho de 1922, apresentou-se no Forte Copacabana, aderindo ao movimento conhecido como Revolução dos Tenentes. No dia seguinte, 5 de julho, participou juntamente com dois outros oficiais, 14 praças e civis, do episódio que passou à História como os "18 do Forte", quando foi gravemente ferido. No julgamento que se seguiu, foi condenado e desterrado para a Ilha de Trindade. Em 1927, o Exército criou a  Arma de Aviação, compôs a primeira turma de oficiais da nova Arma. Foi o primeiro Comandante do Grupo Misto de Aviação, criado no Campo dos Afonsos, em maio de 1931, do qual partiu, em 12 de junho de 1931, para o Campo de Marte na cidade de São Paulo, o avião que realizou a primeira linha do Correio Aéreo Militar, dando origem ao atual Correio Aéreo Nacional. No Comando do 1o Regimento de Aviação, enfrentou a Intentona Comunista em 27 de novembro de 1935, quando foi ferido mais uma vez. Com a criação do Ministério do Aeronáutica, foi transferido para a Força Aérea Brasileira e, a 12 de dezembro de 1941, assumiu o Comando da 2ª Zona Aérea que abrangia oito Estados do Nordeste, do Piauí à Bahia, tendo a sua sede localizada em Recife, PE, acumulando, ainda, por 45 dias, o da 1ª Zona Aérea (Estados do Amazonas, Pará, Maranhão; Territórios do Amapá, Roraima e Acre). Permaneceu à frente da 2ª Zona Aérea até janeiro de 1945, tendo participado da organização e construção das Bases Aéreas que iriam desempenhar importante papel na 2ª Guerra Mundial. Pelos seus serviços à causa aliada, recebeu honrosa citação do governo americano que, em agosto de 1943, outorgou-lhe a Comenda da Legião do Mérito.  Ocupou duas vezes o Ministério da Aeronáutica: no Governo Café Filho (24 ago. 1954 - 11 nov. 1955), e no Governo Castelo Branco (11 jan. 1965 - 15 mar. 1967).  Faleceu no dia 13 de junho de 1981.  Foi proclamado Patrono da Força Aérea Brasileira, de acordo com a Lei no 7.243, de 6 de novembro de 1984. Objeto de homenagem em vários municípios, a saber: Parque Brigadeiro Eduardo Gomes (Aterro do Flamengo), Rio de Janeiro, RJ; Portal Eduardo Gomes, São José dos Campos, SP; Praça Brigadeiro Eduardo Gomes, Arraial d’Ajuda, BA; Aeroporto Eduardo Gomes, Manaus, AM; Parque Eduardo Gomes, Canoas, RS; Rua Eduardo Gomes, Natal, RN; porém, em Petrópolis, sua cidade natal, uma inexplicável indiferença, nenhuma praça exibe o busto do filho ilustre e herói brasileiro. Tampouco nenhum logradouro ou prédio no Centro Histórico lhe ostenta o nome.

(foto 5  Eduardo Gomes)

"Não é a função que traz respeito ao homem, sim a conduta do homem que honra essa função." (Sadi Cassenote)

Edição anterior (4010):
sexta-feira, 19 de setembro de 2025


Capa 4010

Veja também:




• Home
• Expediente
• Contato
 (24) 99993-1390
redacao@diariodepetropolis.com.br
Rua Joaquim Moreira, 106
Centro - Petrópolis
Cep: 25600-000

 Telefones:
(24) 98864-0574 - Administração
(24) 98865-1296 - Comercial
(24) 98864-0573 - Financeiro
(24) 99993-1390 - Redação
(24) 2235-7165 - Geral