COLUNISTA
Dia 10 - Nilo Sérgio Franck, Ana Carolina Acosta Notaroberto; dia 12 - Vera Jeronymo Rumayor; dia 14 - Paulo Guilherme Julio Gantzel, Silvio Jacintho Ferreira; dia 16 - Thereza Xavier da Silva. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
Dia 26 de maio, a partir das 12 horas, nas confortáveis instalações do Centro General Ernani Ayrosa, Estr. Jerônimo Ferreira Alves, 1701, Itaipava, Petrópolis, RJ, a Associação dos Militares da Reserva de Petrópolis (AMIRP) realizará o Almoço em Homenagem às Mães. Maiores informações na sede da AMIRP, Rua Paulo Barbosa nº 147, sala 9, telefone 2243 3843, de segunda à quinta feira, das 14 às 16 horas.
Mãe, a amplitude dessa palavra transcende aos verbetes dos dicionários com suas definições frívolas, técnicas, desprovidas de ânimo. Mãe, relicário guardião das emoções, quaisquer que sejam as espécies viventes no planeta, humana ou animal. Mãe, desígnio da Grande Sabedoria do Universo cujo perfeito entendimento nos foge à compreensão. Mãe, em quaisquer dos reinos: amor, proteção, renúncia. Mãe, percepção inata que temos desde o prodigioso momento da fecundação. Mãe, no curso da sublimidade da gestação ouvimos tua voz, teu canto, tuas preces e sentimos as angústias das tuas preocupações.
Choramos, ao sentir o ar da vida inundar os pulmões quando deixamos o abrigo e a proteção reconfortante de teu útero. Então, pela vez primeira, tivemos o asilo do teu colo e o alimento de teu seio. A magnitude de teu amor arrosta a avareza do egoísmo. Em teu desvelo refulge o anjo encarnado que, em ato de suprema caridade, acolhe o órfão desvalido amando-o com intensidade igual à daqueles que de teu ventre hão nascido. Mãe, gênio, que nos guia na infância, orienta na juventude e aconselha na maturidade. A Coluna Vida Militar deseja para todas as mães um Feliz Dia das Mães!
(fonte: www.eb.mil.br ) - A Cavalaria atua à frente dos demais integrantes da Força Terrestre, na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Participa de ações ofensivas e defensivas, aplicando suas características básicas: mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível, atuando com elementos blindados e mecanizados. O Patrono da Cavalaria é o Marechal Manuel Luís Osório. Escolhido pelos seus atos de bravura, lealdade, disciplina e liderança.
Nascido em 10 de maio de 1808, na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual Município de Osório, Estado do Rio Grande do Sul. Filho de estanceiro, aos quinze aos quinze anos de idade sentou praça no Exército Imperial. Galgou todos os postos da hierarquia militar de sua época, mercê dos atributos de soldado que o consagraram como "O Legendário". Participou com brilhantismo das Campanhas da Independência, da Cisplatina, de Monte Caseros e da Guerra da Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai). Marechal e Marquês de Herval. A despeito do reconhecimento que lhe fora dispensado até mesmo pelos inimigos e da popularidade que o transformara em mito nos campos de batalha, Osório morreu em 4 de outubro de 1879 com a mesma simplicidade que o acompanhara durante toda a vida.
(Leôncio Correia, "Correio de Manhã, 17 de julho de 1927 ) - Era o General Osório o Ministro da Guerra, quando, tendo-se aberto uma vaga de Brigadeiro, levou ao Imperador, em um dos despachos, o decreto promovendo um coronel de brilhantíssima fé de ofício. O soberano deixou ficar o decreto e, no despacho seguinte, recorreu a um subterfúgio qualquer, para evitar a promoção. Majestade objetou Osório- o oficial cujo nome apresento como digno do novo posto, é, como homem e como soldado, absolutamente merecedor de respeito. Se, entretanto, Vossa Majestade tem conhecimento de algum fato em contrário, será serviço a mim e ao Exército revelá-lo.
É muito moço- declarou o Imperador como desculpa. Pois, melhor. - tornou o Ministro Poderá, mais a miúdo, inspecionar as nossas fronteiras. Pedro II olhou em torno, e, chegando a boca ao ouvido do ministro falou: E dizem que é muito mulherengo... A essas palavras, Osório desatou a rir: - Mas, isso é até uma virtude, Majestade! Se isso impedisse promoção... E com os seus modos francos: - Eu ainda hoje seria soldado raso....
(Fonte: Livro História do General Osório, autor Fernando Luís Osório) - Em 1º de março de 1865, o general Manoel Luís Osório assumiu o comando do Exército Brasileiro e procurou em seus acampamentos de S. Francisco e Dayman exercitar as suas levas de voluntários, que mais tarde formariam um belo Exército, que se eletrizava só ao som de sua voz. Dali passou ele para a margem direita do Rio Uruguai, de onde prosseguiu em operações sempre felizes até as margens do Paraná cuja passagem empreendeu em 16 de Abril de 1866, em presença de um inimigo com 25.000 homens e 60 canhões entrincheirado em suas posições do Passo da Pátria; passagem que será sempre considerada como um dos mais audaciosos feitos militares que é dado executar.
Nas vésperas, o grande gaúcho, proclamando às suas tropas e mostrando-lhes as terras paraguaias disse: Soldados! É fácil a missão de comandar homens livres: basta mostrar-lhes o caminho do dever, o nosso caminho está ali em frente. Avante, soldados!.. Depois da passagem a refrega foi tremenda; cada brasileiro, conservando no coração o que tinha de mais grato, batia-se como leão, sorridente sempre no aparecimento do seu glorioso chefe, que parecia o anjo da vitória pairando constantemente sobre suas cabeças. O General Argollo posse à testa da vanguarda; o inimigo era forte, impetuoso e audaz, mas não pode resistir ao também impetuoso ataque brasileiro e bateu em retirada. Perseguindoo de perto, Osório e Argollo somente fizeram alto às duas horas da tarde, debaixo de copiosa chuva, distante três quartos de légua do desembarque. E desse dia feliz em diante o grande Osório foi sempre de vitória em vitória, até o dia 24 do maio de 1866, que pode ser considerado como a mais rutilante coroa que engrinalda a fronte daquele grande guerreiro, e onde se mostrou grande durante a batalha e sublime depois da vitória.
É fácil a missão de comandar homens livres: basta mostrar-lhes o caminho do dever. (General Osório)
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