COLUNISTA
ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 3 - Reginaldo Carlos Stumpf, Helena de Paula Souza; dia 4 - Marly Cabral de Mello Carlos, Nilza Oliveira Pinheiro; dia 5 - Sandro Ataíde Rabello; dia 6 - Renata Rodrigues Botelho da Luz, Idalina de Albuquerque Affonso; dia 7 - Manoel de Jesus Sant'Anna; dia 8 - Elizabeth Lima Bragança, Neide Vieira Dias Kraus. . A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
81 ANOS DA PRIMEIRA AÇÃO DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA (Fonte: Noticiário do Exército, 6 de setembro de 2024) - Dia 6 de setembro, transcorreu os 81 anos da primeira ação de Força Expedicionária Brasileira (FEB). A 1ª Companhia de Engenharia de Combate integrante do 1º Escalão da FEB desembarcou em solo italiano em 16 de julho de 1944. Sob o comando do Capitão Floriano Moller, a companhia foi submetida a um intenso treinamento junto ao 5º Exército Americano. Enquanto um pelotão frequentava o curso de Pontes M2 Bailey, outro pelotão estava no curso de explosivos e desminagem na Escola de Engenharia de Dugenta na Itália.
No retraimento, os alemães destruíram as pontes na Toscana, armadilharam as estradas, os rios Arno e Serchio eram largos e caudalosos, e as tropas do 5º Exército estavam detidas no corte do Rio Arno. O emprego da Engenharia era iminente e determinante para o avanço contra as tropas nazistas. No dia 6 de setembro, a missão era desarmar 50 Kg de explosivos na base de uma ponte, e três minas antitanques em outra, além de lançar duas pontes Bailey. Armadilhas neutralizadas no mesmo dia. Iniciaram-se então os lançamentos das pontes. A primeira, localizada no vilarejo de Montecalvoli, sobre os destroços de uma ponte no canal Usciana, afluente do Rio Arno, foi concluída no dia da Independência do Brasil, e assim sendo, foi batizada de “Sete de Setembro”. Sua capacidade era "classe 40" e possuía 58 metros de comprimento. A segunda, em Santa Maria a Monte, no mesmo canal, alguns quilômetros rio acima, foi denominada “Entre Rios”, em referência à cidade que estiveram acantonados no Rio de Janeiro, antes da partida para a Itália. Ponte construída no dia 9 de setembro. Sua capacidade era também "classe 40" e possuía 43 metros de comprimento. A técnica e superação da Engenharia Brasileira era o prenúncio da tropa de escol que entrara em solo italiano a FEB estava em ação.
OPERAÇÃO ATLAS (fonte: www.eb.mil.br , setembro de 2025) - A Operação Atlas é um exercício conjunto, coordenado pelo Ministério da Defesa, que reúne Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em um esforço integrado para aprimorar a atuação das Forças Armadas no território amazônico. O exercício, que a partir da sua segunda fase ocorrerá no Amazonas, em Roraima, no Pará e no Amapá, envolve o deslocamento estratégico de recursos humanos e materiais de diferentes regiões do País para a Amazônia, com o objetivo de fortalecer a capacidade militar de atuação em uma das áreas mais estratégicas do Brasil. A atividade contempla o emprego de meios terrestres, aéreos e fluviais, com a realização de ações em diferentes cenários: nos rios, em terra firme, no mar e no espaço aéreo. O foco é ampliar a interoperabilidade entre as Forças, ou seja, a capacidade de atuarem de forma coordenada e eficiente, além de testar os sistemas de Comando e Controle em um ambiente desafiador como a região amazônica. A Operação Atlas representa uma otimização em relação a operações semelhantes anteriores. Está alinhada ao calendário regular de treinamentos do Ministério da Defesa e ao compromisso do Brasil com a proteção da Amazônia e a promoção da soberania nacional. O comboio de meios blindados da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (5ª Bda C Bld) chegou a Manaus no dia 13 de setembro, concluindo a fase de deslocamento fluvial no Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia. Cerca de 60 militares da 5ª Bda C Bld estão na estrada desde o dia 1º de agosto, quando partiram de Curitiba ,PR com destino a Boa Vista, RR, para participarem da Operação Atlas. O comboio é formado por 32 viaturas, entre carretas com pranchas para transporte de carros de combate, caminhões, cisternas de combustível e veículos de apoio. A fase de transporte fluvial iniciou dia 18 de agosto, em Belém, PA, com as viaturas embarcando em balsas. O deslocamento estratégico foi marcado, no âmbito do Exército Brasileiro, pelo transporte de carros de combate sobre lagartas em balsas. No total, os meios da Brigada percorrerão aproximadamente 5.531 km, entre trechos terrestres e fluviais, até o destino em Boa Vista, RR. O comboio retomou o modal terrestre até a capital roraimense.
MARINHA EM APOIO AO PROJETO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL (JEF) ITINERANTE FLUVIAL (Fonte: Agência Marinha de Notícias, Capitão-Tenente Melina Isquierdo, 26 Setembro, 2025) Após sete dias de missão e 444 quilômetros navegados no Tramo Norte do Rio Paraguai, a Marinha do Brasil (MB) finalizou, no dia 20 de setembro, o apoio ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região no projeto Juizado Especial Federal (JEF) Itinerante Fluvial. A iniciativa teve como objetivo levar serviços essenciais de cidadania e acesso à justiça a comunidades isoladas da região pantaneira de Mato Grosso do Sul (MS).Com o apoio logístico do Navio-Transporte Fluvial (NTrFlu) "Almirante Leverger" e do Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) "Tenente Maximiano", subordinados ao Comando da Flotilha de Mato Grosso, mais de 70 magistrados, servidores federais, estaduais e municipais, além de estudantes, percorreram três comunidades do Pantanal sul-mato-grossense, no município de Corumbá (MS). O NAsH também foi responsável por oferecer alojamento, alimentação e atendimentos médicos e odontológicos aos ribeirinhos da região. No total, foram realizados 1.933 atendimentos, 237 emissões de identidades, 266 de CPF, 208 audiências pela Justiça Federal, homologados 169 acordos e expedidos R$ 1,5 milhão em Requisições de Pequeno Valor, referentes à concessão de benefícios como aposentadoria, seguro-defeso, entre outros. Pelo NAsH “Tenente Maximiano”, foram efetuados 180 atendimentos médicos, 112 odontológicos e distribuídos 7.756 medicamentos.
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros, seremos pontos de vista.” (Dr. Bezerra de Menezes)
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