COLUNISTA
ANIVERSARIANTES AMIRP outubro: dia 31 - Hélio Lúcio Hansel. Novembro: dia 1º - Marcelo Guilherme Masson Franck; dia 3 - Juliana Clemente Fialho; dia 4 - Clarissa Rocha Bordeira, Arthur S. de Mello Cerqueira; dia 6 - Catia Vieira Miranda, Sebastião Inocêncio de Alcantara. A Coluna Vida Patriótica e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
O ROUBO DA MONA LISA (fonte: www.bbc.com/portuguse/articles , Redação) - Era uma tranquila manhã de domingo, 19 de outubro de 2025, quando o impensável aconteceu. Um grupo de ladrões invadiu, em plena luz do dia, o museu mais visitado do mundo, o Louvre, em Paris, na França. Eles roubaram joias da realeza, de valor incalculável e grande importância histórica. Mas esta não foi a primeira vez que alguns dos tesouros mais significativos do mundo despareceram por falhas de segurança. O assalto ocorrido em 19 de outubro de 2025 não foi o primeiro prejuízo importante sofrido pelo Museu do Louvre. Atualmente, a Mona Lisa é considerada a pintura mais famosa do mundo. Mas foi necessário um assalto, há mais de um século, para que a obra ganhasse o protagonismo que tem hoje. Na segunda-feira, 21 de agosto de 1911, o Louvre estava fechado quando Vincenzo Peruggia (1881-1925) conseguiu entrar no museu e sair com a obra-prima de Leonardo da Vinci (1452-1519). A preparação para o assalto foi mínima, mas causou grande repercussão. Quando o furto foi descoberto, a polícia iniciou uma investigação e o Louvre manteve as portas fechadas por uma semana. Mas a Mona Lisa ficou desaparecida por mais de dois anos. Conta-se que multidões visitaram o Louvre, só para ver o espaço vazio onde a pintura estava exposta. A obra foi recuperada no dia 10 de dezembro de 1913. Peruggia foi descoberto ao entregá-la ao antiquário Alfredo Geri, de Florença, na Itália. O roubo havia sido um trabalho interno: Peruggia era um trabalhador imigrante italiano, que instalou a porta de vidro que protegia a obra-prima. Ele vestia o mesmo uniforme branco usado pelos funcionários do museu e sabia como o quadro estava fixado à moldura.
BOLSONARO É PÁGINA VIRADA PARA TRUMP, MAS SANÇÕES CONTRA MINISTROS DO STF DEVEM SER MANTIDAS, DIZ EX-EMBAIXADOR AMERICANO NO BRASIL (fonte: www.bbc.com/portuguese/articles , John Fellet, 25 de outubro) - Após semanas de tensão que levaram Brasil e Estados Unidos ao pior momento de sua relação em décadas, os governos dos dois países iniciam um movimento de reaproximação. A trégua teve início com o presidente Donald Trump, que, após encontro com Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU, em setembro, disse ter gostado do brasileiro.
Lula retribuiu o afago, os dois voltaram a conversar por telefone e, agora, assessores planejam um encontro presencial entre os líderes, reunião que pode acontecer na Malásia, durante uma cúpula da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático). A aproximação marca uma guinada na postura de Trump, que, em julho, havia imposto uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e condicionado a normalização das relações à suspensão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado político. Mas o que motivou a reviravolta? Em entrevista à BBC News Brasil, o ex-embaixador dos EUA no Brasil Thomas Shannon aponta dois principais fatores. O primeiro, segundo ele, é o reconhecimento de Trump de que não conseguiria interferir no processo judicial de Bolsonaro. "Trump sabe que sua tentativa de proteger Bolsonaro da prisão e garantir que ele pudesse disputar eleições fracassou", afirma o diplomata. Mesmo após Trump impor as tarifas contra o Brasil e sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal baseadas na Lei Magnitsky, Bolsonaro foi condenado pela corte a 27 anos e 3 meses de prisão por golpe de Estado e outros crimes. A segunda razão, segundo Shannon, é que Trump foi convencido de que as tarifas sobre produtos brasileiros prejudicariam empresas e consumidores americanos. "Acho que o presidente foi exposto, por meio do setor privado americano, a uma espécie de curso intensivo sobre o impacto que essas tarifas teriam no dia a dia de muitos americanos", ele diz. Para o diplomata, Trump sentiu que estava mal informado ou foi induzido ao erro ao sancionar o Brasil, e assumiu para si a responsabilidade de reverter o quadro. "O que ele fez, ao estilo Trump, foi transformar um problema bilateral entre dois países em um encontro pessoal positivo, e usou esse encontro para mudar o tom da conversa entre os dois países", diz. "No mundo da diplomacia, isso é um movimento muito inteligente", afirma. No entanto, Shannon não acredita que essa reaproximação signifique a reversão das sanções contra ministros do STF e outras figuras políticas. Na visão dele, as negociações entre EUA e Brasil devem se concentrar em questões econômicas.
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA INAUGURA MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE TRANSMISSÃO COM CAPACIDADE SUBATÔMICA (fonte: www.eb.mil.br , Ciência, tecnologia e inovação, 23/10/2025) - O Instituto Militar de Engenharia (IME) inaugurou oficialmente, no dia 20 de outubro, o novo Microscópio Eletrônico de Transmissão com Fonte de Emissão de Campo (MET-FEG), instalado no Laboratório de Microscopia Eletrônica (LME) do campus do Parque de Instrução Ricardo Franco (PIRF), na Fortaleza de São João. O descerramento da placa de inauguração foi realizado pela viúva, pela mãe e pelo filho do homenageado, Professor André Luiz Pinto, ex-chefe do Laboratório de Microscopia Eletrônica do IME. O novo microscópio permitirá investigações em escala subatômica e contribuirá para o desenvolvimento de novas tecnologias em áreas estratégicas, como defesa, energia, meio ambiente e saúde, fortalecendo a atuação do Instituto em projetos de relevância científica e industrial. A aquisição do equipamento faz parte do projeto, intitulado “Expansão do Laboratório de Microscopia Eletrônica do IME”, tem como objetivo modernizar e ampliar a infraestrutura científica do IME, adequando-a às pesquisas de ponta em materiais nanoestruturados. A nova instalação no PIRF representa um marco na história do LME, criado para atender às demandas de caracterização microestrutural de materiais e apoiar atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico do IME e de instituições parceiras. O espaço foi reformado para receber o MET-FEG, um microscópio de alta resolução capaz de operar em escala subatômica, permitindo análises morfológicas e estruturais de nanopartículas e materiais avançados com precisão inédita no Instituto. O projeto foi coordenado pelo professor e chefe do Laboratório de Microscopia Eletrônica, Marcelo Henrique Prado da Silva, com participação de docentes e pesquisadores de diversas áreas, entre eles Carlos Nelson Elias, Andersan dos Santos Paula, Luiz Paulo de Mendonça Brandão e Ronaldo Sérgio de Biasi, todos com destacada produção científica e reconhecida atuação em programas de pós-graduação e pesquisa do IME. O evento contou com a presença de professores, técnicos e alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais do IME, além de pesquisadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e representantes da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica, instituição responsável pelo acompanhamento do projeto.
“O silêncio é o gradil da sabedoria.” (Talmud)
Veja também: