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Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 17 - Carolina Miranda Muniz; dia 20 - Luiz Braga Bernardes, Alexandre Ternis Ferreira, Elise Ragazzi da Silveira Affonso; dia 21 - Francisca de Carvalho Cruz Ternis; dia 22 - Marisa Antonieta Battisti de Abreu, Maria Fatima Veloza Ligeiro, Lylia Saldanha da Silva, Geovana de Cassia Vieira Bento.A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

Aniversariantes AMIRP
ROSA DA FONSECA - (Jorge da Rocha Santos Fonte: Noticiário do Exército) - Rosa Maria Paulina da Fonseca nasceu em 18 de setembro de 1802, na então Cidade de Alagoas, capital da Província de mesmo nome, atual município de Marechal Deodoro. Casou-se em 1824, com o Major do Exército Imperial Manoel Mendes da Fonseca. Mulher de caráter forte, sempre apoiou o marido em suas resoluções e o acompanhou, destemida, nos transes da vida, até o falecimento dele em 1859. Da união nasceram dez filhos, sendo duas mulheres, Emília e Amélia, e oito homens.

Os filhos abraçaram a carreira das Armas, ocupando posições de destaque na vida militar, na Política e na Administração Pública Brasileira. Quando eclodiu a Guerra da Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai), sete de seus filhos seguiram para os campos de batalha. Na Batalha de Curuzu, entre 1º e 3 de  setembro de 1866, tomba em combate seu filho mais jovem, Afonso Aurélio, aos 21 anos de idade, Alferes do 34º Batalhão de Voluntários da Pátria. No dia 22 de setembro de 1866, durante a Batalha de Curupaity, outro filho, o Capitão de Infantaria Hyppólito, perde a vida heroicamente. Em 6 de dezembro de 1868, na Batalha de Itororó, morre seu filho o Major de Infantaria Eduardo Emiliano. Na mesma Batalha, dois outros filhos, Hermes e Deodoro, foram gravemente feridos, sendo que Deodoro foi atingido por três tiros de fuzil. Rosa da Fonseca faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de julho de 1873, aos 70 anos de idade.

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O ESQUECIDO TREZE DE MAIO, ISABEL E A ABOLIÇÃO (Extraído do artigo Zumbi e Isabel, Gastão Reis, 28 de maio de 2022, Tribuna da Imprensa) - A Princesa Isabel foi criada em tempos em  que  a escravidão  passou  a ser vista como   algo  inaceitável.  Foi influenciada por sua tutora, a Condessa de Barral, que era abolicionista e por seu pai, D. Pedro II, que libertou todos os escravos da Casa Imperial por volta de 1838, passando a lhes pagar salários. O Brasil foi uma exceção em matéria de alforrias, cedidas ou compradas, desde os tempos  coloniais,  em  relação  ao que ocorria no resto do mundo. Por volta de1780, a capitania de Minas Gerais era a mais  populosa, com 394  mil habitantes. Destes, 174 mil eram escravos. Todavia, dos 220  mil restante, dois terços eram compostos  por negros forros que tinham alcançado a própria liberdade.

As atitudes tomadas pela Princesa Isabel  em  direção à abolição da escravidão foi um processo paulatino, mas permanente,  que evitou algo semelhante  à guerra civil americana  que ceifou  cerca de 630 mil vidas humanas. Sob as três Regências de Isabel, aconteceram  feitos importantes, como  o primeiro censo demográfico do Brasil, de 1872, em que foi computada a existência de 1.510.806  escravos, número  que caiu para 720.000 na última matrícula geral, de 30 de março de 1887, uma  queda  de  mais  de 50% no total de escravos no curto período de 15 anos. Pouco antes, em 1871, Isabel assinou a Lei do Ventre Livre, que embutia um fundo de alforrias e a permissão para que escravos pudessem ter conta de poupança na Caixa Econômica, origem do pé de meia  com  que muitos  adquiriram sua liberdade. Não foi só isso. Para fazer passar a Lei Áurea, em 1888, Isabel forçou a troca do presidente  do  gabinete. O Barão de Cotegipe  foi substituído  por  João  Alfredo. Cabe registrar que as leis abolicionistas foram todas passadas por gabinetes conservadores. Sua determinação era tal que chegou afirmar que Mil tronos houvera, mil tronos perderia para libertar uma  raça. Ela  conhecia a fundo as agruras de ser brasileiro e escravo. É certo que a Princesa Isabel soube pôr em prática o dito Uma ideia (a abolição) cujo tempo havia chegado. Mas há que  se  reconhecer um outro dito, citado pelo escritor Ângelo Romero em seu romance Versões  e Fragmentos:    O  destino  só oferece carona a quem, na estrada, estica o braço. A Princesa  Isabel  esticou  o braço, e moveu as pernas, corpo e mente para realizar seu sonho, que não era só dela, mas de toda a Nação Brasileira.

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VINTE E UM DE MAIO - ANIVERSÁRIO DA ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR (EPCAR) (fonte: www.fab.mil.br ) - O Decreto nº 26.514, de 28 de março de 1949, criou o  Curso Preparatório de Cadetes do Ar, iniciando suas atividades, provisoriamente, na Escola de Aviação (Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, RJ), no dia 28 de abril de 1949, com 201 alunos.   A 21 de maio de 1950 foi promulgada a Lei nº 1.105, que transformou o Curso Preparatório em ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR com instalações  na cidade de Barbacena, Minas Gerais.

A EPCAR é uma Organização Militar de Ensino de 2º grau do Comando da Aeronáutica, subordinada diretamente ao Comando Geral do Pessoal, que tem por missão preparar moral, física e intelectualmente os adolescentes que aspiram a ingressar na Academia da Força Aérea. Por seus bancos escolares já passaram mais de 9.800 alunos, selecionados entre aproximadamente 100.000 candidatos.  Fiel à sua destinação, a EPCAR procura dosar as informações dadas ao aluno, visando balancear a atividade humanística com a científico-tecnológica, em benefício da formação completa do futuro Oficial da Força Aérea Brasileira. Nem todos que passaram por seus bancos lograram o êxito de se formarem oficiais aviadores da Força Aérea Brasileira, porém, todos que por ela passaram trazem no peito a saudade de seu abrigo e a ufania de terem assimilado as lições de cidadania e de amor à Pátria.

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Mil tronos houvera, mil tronos perderia para libertar uma  raça (Princesa Isabel)

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