COLUNISTA
6 de setembro de 2024.
Dia 6 - Maria Amélia Guerra, Felipe Portugal Rizzo Franco de Oliveira , dia 7 - José Edison Fofano, Bernardete Teixeira de Souza; dia 8 - Paulo Roberto Kronemberger; dia 10 - Marcelo da Silva Mendes da Luz; dia 12 - Breno Xavier Fernandes. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades. (foto 2 - aniversariantes amirp)
(Jorge da Rocha Santos, fontes: www.exame.com , wikipedia) - Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim, nasceu em Queluz, Portugal, em 12 de outubro de 1798. Cognominado "o Libertador" e "o Rei Soldado", foi o primeiro Imperador do Brasil como Pedro I, de 1822 até sua abdicação em 1831; foi também Rei de Portugal e Algarves como Pedro IV. Filho de D. João VI de Portugal e de Carlota Joaquina, adorava atividades físicas, era polêmico, tocava flauta e violino. Veio para o Brasil em 1808 quando a família real portuguesa fugiu da invasão napoleônica em Portugal. Sofria de epilepsia.
Os ataques epiléticos teriam começado quando tinha cerca de 13 anos, no Rio de Janeiro. Sua primeira esposa foi Maria Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, filha do imperador austríaco Francisco I. Sua segunda esposa, Amélia de Leuchtenberg, uma princesa franco-bávara da Casa de Beauharnais, filha do príncipe Eugênio, Duque de Leuchtenberg, e da princesa Augusta da Baviera. Um abolicionista à frente do seu tempo, ele afrontou os valores da escravidão, combatendo com vigor o hábito de alguns funcionários públicos de mandar escravos para trabalhar em seu lugar. Concedeu lotes aos escravos que libertou na Fazenda de Santa Cruz; no Rio de Janeiro e na Bahia. Renunciou ao trono em 1831, após quase dez anos, abdicando em favor de seu filho Pedro de Alcântara, que viria a ser conhecido como D. Pedro II. Uma renúncia em que cedia à pressão da elite política então insatisfeita com seu reinado. A economia ia muito mal. Desde que deixou o Brasil dom Pedro I não escondeu a saudade que sentia. Em cartas, ele sempre lembrava que era brasileiro tanto quanto português e que, a cada dia, a distância o maltratava mais. Ao voltar a Portugal seu irmão dom Miguel tentou ficar com o trono português, que tinha à frente Maria II, filha de dom Pedro. Os interesses contrários dos dois irmãos deram início à Guerra Civil Portuguesa. As batalhas tomaram os anos de 1833 e 1834. A vitória foi de Dom Pedro. Ele não resistiu, no entanto, à tuberculose, falecendo aos 36 anos, em Lisboa.
(Jorge da Rocha Santos) - No dia 30 de novembro de 1807, o general Andoche Junot, entrou em Lisboa à frente de um exército francês. Napoleão Bonaparte ordenara a invasão de Portugal em resposta à recusa do príncipe regente em aderir ao Bloqueio Continental contra a Inglaterra. Evitando ser capturada, a família real portuguesa fugiu para sua possessão ultramarina no continente americano e nela aportou no dia 24 de janeiro de 1808. O Brasil deixava de ser colônia e, a partir de 16 de dezembro de 1815, quando o Rei D. João VI o elevou à categoria de reino: o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, passou a ser um país soberano.
Em 26 de abril de 1821, a família real retornou para Lisboa, menos o Príncipe D. Pedro, que aqui permaneceu como Regente. Em janeiro de 1822, as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa pretenderam regredir o Brasil para situação de colônia, determinando que o príncipe D. Pedro de Alcântara retornasse a Portugal. Dom Pedro, atendendo ao pedido do povo brasileiro, recusou-se a voltar. Um passo gigantesco para independência. Em 7 de Setembro de 1822, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, São Paulo, o Príncipe D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai, o Rei D. João VI, para que retornasse para Portugal e se submetesse ao rei e às Cortes de Lisboa. Também vieram outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, a Princesa Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal. Nascia o Império do Brasil hoje República Federativa do Brasil. Uma Nação soberana. Soberania é o poder político supremo do Estado dentro do território nacional e em suas relações com outros Estados. É o conjunto de poderes que constituem um Estado politicamente organizado, enfim é a Pátria que o notável Ruy Barbosa assim definiu: A Pátria é a família amplificada. É a família, divinamente constituída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. É uma harmonia instintiva de vontades, uma desestudada permuta de abnegações, um tecido vivente de almas entrelaçadas. Multiplicai a célula, e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a Pátria. Viva o Brasil! Salve o Sete de Setembro! Brasil Acima de Tudo! Deus Acima de Todos!
Pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se arriscar a vida. (Miguel de Cervantes)
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