Serão mais de 200 atividades, nas cinco regiões do país, entre feiras, palestras, debates, oficinas, atrações culturais e atividades de educação patrimonial
Agosto é o Mês do Patrimônio e, em 2025, com o tema “Participação Social, Territórios e Sustentabilidade” o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem uma agenda de ações por todo o território nacional articuladas pelas superintendências regionais do órgão e pela sociedade civil organizada.
Serão mais de 200 atividades, nas cinco regiões do país, entre feiras, palestras, debates, oficinas, atrações culturais e atividades de educação patrimonial.
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Participação Social, Territórios e Sustentabilidade
A escolha do tema está alinhada a dois marcos fundamentais deste ano: o primeiro é a construção coletiva do Plano Nacional Setorial de Patrimônio Cultural (PNSPC), que convoca uma ampla participação social para subsidiar a formulação de diretrizes, metas e princípios que fortalecerão o Sistema Nacional de Patrimônio Cultural. O segundo é a realização da COP 30, conferência mundial sobre mudanças climáticas, que será sediada em Belém (PA), aliada aos compromissos nacionais e internacionais em torno da Agenda 2030 da ONU.
O conceito de sustentabilidade que norteia a proposta vai além da dimensão ambiental: abrange também os pilares social, econômico e cultural, fundamentais para garantir a continuidade, o reconhecimento e o protagonismo das comunidades na gestão do patrimônio. “A ideia é reforçar que a salvaguarda e a preservação dos bens culturais devem estar profundamente conectadas às práticas de escuta, ao envolvimento das populações locais e à valorização de modos de vida sustentáveis”, explica o presidente do Iphan, Leandro Grass.
Dia do Patrimônio
O Dia do Patrimônio é celebrado em 17 de agosto, data que convida à reflexão sobre a importância da memória, da diversidade cultural e da preservação dos bens que compõem o patrimônio cultural brasileiro, tanto material quanto imaterial.
A escolha do dia 17 foi uma homenagem ao advogado e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, que fundou o Iphan em 1937, e também tem seu nome no Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade.
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