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Coqueluche: conheça os sintomas e as formas de prevenção da doença que preocupa os órgãos de Saúde

Estado do RJ teve um aumento de mais de 300% no número de casos

Foto: Freepik
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Bruna Nazareth - especial para o Diário

Recentemente, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) emitiu um alerta devido ao aumento significativo de casos de coqueluche no estado do Rio de Janeiro, com um crescimento de mais de 300% nas notificações. De acordo com dados do sistema TABNET, do Ministério da Saúde, até o dia 4 de julho deste ano, foram registradas 34 confirmações da doença, em comparação com apenas oito casos durante todo o ano passado.

A coqueluche, uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, é marcada por crises de tosse seca, com maior suscetibilidade em crianças e bebês. A doença tem gerado preocupações tanto no Brasil quanto internacionalmente, devido às suas complicações graves, que podem resultar em óbito se não tratadas adequadamente.

Neste contexto, é importante compreender os sintomas, as formas de prevenção e transmissão da doença.

Sintomas

Os principais sintomas da coqueluche são semelhantes a um resfriado, a pessoa pode sentir mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa, que podem durar por semanas.

Em estágios mais avançados e graves, a tosse seca intensifica e outros sintomas surgem, como a tosse que evolui de leve e seca para severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. E as crises de tosse, que podem levar a vômitos ou a um extremo cansaço.

Os sintomas da coqueluche geralmente persistem por seis a 10 semanas, podendo se prolongar dependendo do quadro clínico de cada paciente. É importante destacar que adultos e adolescentes tendem a apresentar sintomas mais leves em comparação às crianças, devido à maturidade do sistema imunológico.

O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, solicitados pela equipe médica responsável, e o tratamento se baseia principalmente no uso de antibióticos, que devem ser prescritos por um médico qualificado.

Transmissão

É importante saber que o tempo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas, é, em média, de 5 a 10 dias, podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, chegar a 42 dias.

Sendo assim, a transmissão da coqueluche pode ocorrer através do contato direto entre uma pessoa doente e outra não vacinada, por meio de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Em alguns casos, embora raros, a transmissão pode ocorrer por meio de objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Embora seja difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, não é impossível.

Complicações

O quadro mais grave da coqueluche é a hérnia abdominal. E em crianças menores de 6 meses, as complicações podem ser ainda mais sérias, incluindo:

-Infecção de ouvido
- Pneumonia
- Parada respiratória
- Desidratação
- Convulsões
- Lesão cerebral
- Morte
- Prevenção

A vacinação é a principal medida preventiva, recomendada para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias. A proteção contra a doença é assegurada pelas vacinas Pentavalente, DTP e dTpa Adulto, esta última crucial para gestantes, que devem receber uma dose a partir da 20ª semana de gestação em cada gravidez devido à imunidade não ser permanente. Após 5 a 10 anos da última dose da vacina, a proteção pode diminuir ou não existir. Profissionais de saúde que trabalham em maternidades e unidades de internação neonatal também devem ser vacinados.

Prevenção

A vacinação é a principal medida preventiva, recomendada para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias. A proteção contra a doença é assegurada pelas vacinas Pentavalente, DTP e dTpa Adulto, esta última crucial para gestantes, que devem receber uma dose a partir da 20ª semana de gestação em cada gravidez devido à imunidade não ser permanente. Após 5 a 10 anos da última dose da vacina, a proteção pode diminuir ou não existir. Profissionais de saúde que trabalham em maternidades e unidades de internação neonatal também devem ser vacinados.

As vacinas estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Salas de vacinação

A Prefeitura informou que a vacina contra coqueluche está disponível nas 15 salas de vacinação do município. De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação da Criança, a vacina pentavalente deve ser administrada aos 2, 4 e 6 meses, e a DTP como reforço aos 15 meses e 4 anos. Crianças com as vacinas em dia até os 6 anos não precisam de nova dose. Para maiores de 7 anos de alguns grupos será oferecida dTp acelular, assim como para gestantes (a partir de 20 semanas de gestação) e profissionais de maternidades.

Salas de Vacinação:

Centro De Saúde Coletiva
8h às 16h30 - terça, quinta e sexta;
8h às 19h30 - segunda e quarta;
UBS Alto Independência
8h30 às 16h30 - segunda a sexta;
UBS Morin
8h30 às 16h30 - segunda, quarta e sexta;
8h30 às 19:30 - terça e quinta;
UBS Quitandinha
8h30 às 19h - segunda a sexta;
Ambulatório Escola FMP/FASE
8h às 16h - segunda a sexta;
Centro de Saúde Itamarati
8h30 às 19h30 - segunda a sexta;
Ambulatório do Hospital Alcides Carneiro
8h30 às 16h30 segunda a sexta;
PSF Posse
8h às 16h - segunda a sexta;
UBS Mosela
8h30 às 19h - segunda, quarta e sexta
8h30 às 16h30 - terça e quinta
UBS Araras
7h30 às 15h30 - segunda a sexta;
UBS Itaipava
8h30 às 16h30 - segunda, quarta e sexta;
8h30 às 19h terça e quinta;
UBS Pedro do Rio
8h às 16h - segunda a sexta;
UBS Retiro
8h30 às 19h30 - segunda a sexta;
UBS Bairro da Glória
8h30 às 16h30 - segunda a sexta
UBS Vicenzo Rivetti
8h30 às 16h30 - segunda a sexta

*Com informações do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde

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