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Dados do IBGE mostram tendências de casamento e união em Petrópolis

Cerca de 49% dos petropolitanos estavam em união conjugal em 2022, aponta Censo

Foto: Freepik
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Larissa Martins

Novos dados do Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre Nupcialidade e Família, divulgados nesta quarta-feira (5), apontam que 49% das pessoas em Petrópolis estavam em uma união com outra pessoa em 2022. Outras 51% estavam solteiras.

A faixa etária com a maior porcentagem de pessoas com parceiros é a de 40 a 44 anos, que representava a maior quantidade de pessoas comprometidas (68,1%).

No país, também em 2022, mais da metade (51,3%) da população vivia em união conjugal, o que representa 90,3 milhões de pessoas. Pela primeira vez, o tipo de união mais frequente foi a união consensual (38,9%), que ultrapassou o casamento civil e religioso (37,9%).

Em relação a 2000, houve crescimento dos casamentos somente no civil e das uniões consensuais. Por outro lado, caíram os percentuais das pessoas unidas pelo casamento civil e religioso (de 49,4% em 2000 para 37,9% em 2022) e unidas apenas no religioso (de 4,4% para 2,6%).

“O aumento na proporção de uniões consensuais reforça as mudanças comportamentais que têm sido experimentadas na sociedade brasileira, quando as uniões no civil e religioso vem perdendo espaço para as uniões não formalizadas. No entanto, vale ressaltar que as uniões consensuais podem ser registradas em cartório ou não”, ressalta Luciene Longo, analista da pesquisa.

Levantamentos anteriores

Em 2000, menos da metade da população vivia em união (49,5%), chegando a 50,1% em 2010 e atingindo os 51,3% em 2022. A proporção de pessoas que não viviam em união conjugal, mas já viveram, também cresceu no período, saindo de 11,9% em 2000 para 14,6% em 2010 e atingindo 18,6% em 2022, um aumento de 56,3% considerando todo o período. Por outro lado, houve redução no percentual de pessoas que nunca viveram em união, com queda de 38,6% em 2000 para 35,4% em 2010 e chegando a 30,1% em 2022.

Entre os estados, em 2022, Santa Catarina (58,4%), Rondônia (55,4%) e Paraná (55,3%) tinham os maiores percentuais de pessoas vivendo em união conjugal, enquanto Amapá (47,1%), Distrito Federal (47,7%) e Amazonas (48,1%) tinham os menores. O Rio de Janeiro destacou-se por ter o maior percentual de pessoas que viveram dissoluções da união conjugal (21,4%), seguido por Bahia (20,4%) e Sergipe (20,1%). Os menores percentuais estavam em Santa Catarina (16,1%), Pará e Mato Grosso (16,9%, ambos).

O levantamento completo pode ser conferido no site do IBGE pelo endereço: https://www.ibge.gov.br .

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