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De acordo com o DRM-RJ, mais de 15 mil famílias petropolitanas estão em áreas de risco

De acordo com o DRM-RJ, mais de 15 mil famílias petropolitanas estão em áreas de risco
Foto: Reprodução

Emanuelle Loli - estagiária

De acordo com o mapeamento de risco geológico feito na cidade de Petrópolis, desenvolvido pelo Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ), mais de 15 mil famílias petropolitanas estão expostas a alguma ameaça relacionada a deslizamentos de solo, rocha ou a quedas ou rolamentos rochas. Esse risco pode envolver mais de 50 mil petropolitanos.

O trabalho, conduzido por geólogos, geógrafos e engenheiros, teve seus dados auditados por duas visitas técnicas nas áreas de maior vulnerabilidade, estudou mais de 15 mil pontos em 548 microbacias do município e identificou 1.755 áreas de riscos, com 15.168 edifícios presentes nos locais, com risco de algum desastre.

De acordo com o Diretor de Geologia-DRM-RJ, Túlio Márcio A. Oliveira, o primeiro distrito de Petrópolis, que contempla bairros como Centro, Bingen, Quitandinha, Morin, Alto da Serra, dentre outros, é o que tem a maior parte das áreas de instabilidade, e destaca a elevada concentração populacional. “Todos os 5 distritos foram mapeados e classificados quanto ao risco alto (R4), muito alto (R3), médio e baixo (áreas destinadas ao monitoramento) porém, aquele que exibe a maior parte das feições de instabilidade é o 1º distrito (Petrópolis)”, afirmou. “Todos os distritos possuem riscos, porém a sede de Petrópolis se destaca em função da evada concentração populacional comparadas com os outros distritos”, concluiu.

Segundo Túlio, o documento tem como objetivo ser um instrumento de planejamento estratégico para orientar as ações das Secretarias de Defesa Civil, Assistência Social, Educação, Saúde, Ordem Pública, dentre outras. “Ele fornece Subsídios técnicos às ações de Gestão de Risco e Desastre como por exemplo Sistema de Alerta e Alarme, Mobilização social, Planos de Contingência, Cadastramento de famílias, Levantamento dos Vulneráveis entre outros, além de auxílio direto na composição do Plano Municipal de Redução de Riscos”, afirmou.

A DRM-RJ ofereceu no projeto de mapeamento, recomendações de medidas estruturais e não estruturais, fazendo recomendações, mas destaca que o desenvolvimento de projetos das ações de prevenção, mitigação e preparação ficam sob responsabilidade do município.

De acordo com o MPRJ, esses dados subsidiarão a revisão do Plano Municipal de Redução de Riscos de Petrópolis, cuja última atualização ocorreu em 2017.

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