Bruna Nazareth
No primeiro trimestre de 2025, a taxa de desocupação no país cresceu em 12 das 27 Unidades da Federação, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral. Os estados que registraram alta foram: Piauí, Amazonas, Ceará, Pará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Maranhão, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.
As maiores taxas de desocupação foram observadas em Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%), Piauí (10,2%), Rio Grande do Norte (9,8%) e Rio de Janeiro (9,3%).
Outros 15 estados apresentaram estabilidade: Bahia, Sergipe, Distrito Federal, Alagoas, Amapá, Paraíba, Acre, Roraima, Tocantins, São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina.
As menores taxas registradas foram em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
Quanto ao recorte por gênero, comparado com a taxa de desocupação nacional, que ficou em 7,0%, as mulheres apresentaram uma taxa de 8,7%. Enquanto entre os homens, a incidência foi de 5,7%. Em relação a raça, pretos (8,4%) e pardos (8,0%) também registraram taxas acima da média, ao passo que os brancos ficaram abaixo, com 5,6%.
Em relação à escolaridade, a taxa foi mais alta entre pessoas com ensino médio incompleto, alcançando 11,4%. Entre aqueles com nível superior incompleto, o índice foi de 7,9%, mais que o dobro da registrada para quem tem o nível superior completo, cuja taxa ficou com 3,9%.
Petrópolis
Em Petrópolis, segundo dados do Painel de Informações do Novo Caged, entre janeiro e abril de 2025, foram registrados 7.604 admissões e 7.517 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 87 postos de trabalho, ou seja, houve mais contratações do que demissões no período.
Na divisão por gênero, os homens registraram 4.119 admissões e 4.149 desligamentos, com saldo negativo de 30 vagas. Já entre as mulheres, foram 3.485 admissões e 3.368 desligamentos, gerando um saldo positivo de 117 vagas.
Busca por trabalho segue em queda
No primeiro trimestre de 2024, cerca de 1,4 milhão de pessoas buscavam emprego durante dois ou mais anos. Em 2025, esse número recuou 25,6%, mas ainda permanece 8,1% acima do menor patamar da série histórica para um primeiro trimestre, registrado em 2014 com 1,3 milhão.
Já o percentual de desalentados - pessoas que estão disponíveis para trabalhar, mas não procuram - foi de 2,8% em 2025. Os maiores percentuais foram observados no Maranhão (10,3%), Alagoas (9,8%) e Piauí (8,6%). Já os menores índices foram em Santa Catarina (0,3%), Mato Grosso e Rio Grande do Sul (ambos com 0,8%).
Empregados
No setor privado, 74,6% dos empregados no país têm carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. Os maiores percentuais foram registrados em Santa Catarina (87,8%), São Paulo (83,4%) e Rio Grande do Sul (81,5%). O Rio de Janeiro ocupou a oitava posição, com 76,5%. Já os menores índices foram observados no Maranhão (51,8%), Piauí (52,0%) e Pará (55,1%).
Em relação ao trabalho por conta própria, o percentual nacional foi de 25,3%. Rondônia (35,6%), Maranhão (32,7%) e Amazonas (31,2%), apresentaram as maiores taxas, enquanto o Rio de Janeiro apareceu na oitava posição, com 27,2%. Os menores percentuais foram verificados no Distrito Federal (19,0%), Tocantins (20,6%) e Mato Grosso do Sul (21,2%).
*Com informações da Agência IBGE e Novo Caged
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