Emanuelle Loli estagiária
Neste domingo, dia 26 de janeiro, é comemorado mundialmente o Dia da Educação Ambiental. Instituída em 1975 pelas Nações Unidas, a data tem como objetivo promover uma maior conscientização sobre a necessidade de proteger o meio ambiente, através da educação. Uma forma de se fazer isso é através de ações sociais, como o Projeto Araras, que tem ações de educação e conscientização ambiental.
Para a coordenadora geral do projeto, Camilla Baffa, essa data é muito importante para a conscientização das pessoas sobre o meio ambiente. “Ter um dia dedicado à educação ambiental é essencial para sensibilizar e promover uma maior consciência sobre a necessidade de proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade do planeta”, comentou.
O Projeto Araras tem como missão, contribuir para a preservação ambiental e para a melhoria da qualidade de vida em Araras e arredores. Voltado para todas as idades, o Projeto, tem diversas ações que tem como objetivo a preservação e educação ambientais, a reversão dos fatores que ameaçam a qualidade de vida na região, a promoção da cultura, o incentivo ao apreço e ao orgulho pela localidade.
Dentre as ações ligadas a educação e preservação ambiental, estão:
-Projeto Floresta Viva que consiste em reflorestar áreas com o objetivo de recuperar o ecossistema recompondo a fauna, flora e nascentes.
-Saberes Saudáveis que é um projeto em parceria com a Chef Adriana Gentile, que visa despertar a consciência alimentar e incentivar as pessoas a descobrirem novos saberes e sabores relacionados a uma alimentação saudável a base de vegetais.
-Projeto Araras em Trilhas que tem o objetivo de ampliar a relação entre as riquezas da mata, os alunos, os moradores e os visitantes de Araras, compartilhando o conhecimento sobre o ambiente e a cultura da região.
-Projeto Formiguinha que tem como objetivo a capacitação em Meio Ambiente para professores/educadores da Educação Infantil.
Em 25 anos de existência, o Projeto Araras pode colher os frutos do continuo trabalho duro de conscientização de alunos e educadores. “É gratificante ver o aumento do senso de responsabilidade que cada um tem em relação à preservação e cuidado com a natureza a sua volta. E o esforço de cada um, para tornar Araras um lugar melhor e com qualidade de vida para todos”, disse a presidente do Projeto Araras, Fernanda Reis.
Desafios
De acordo com a Camilla, os desafios do projeto são muitos, como a falta de recursos financeiros, o desinteresse e falta de prioridade, além do pouco envolvimento de políticas públicas. “O baixo envolvimento de políticas públicas que não investem na capacitação e atualização constante dos educadores e também na modernização das grades curriculares, que deveriam abordar as pautas de desenvolvimento sustentável e respeito ao meio ambiente em todas as matérias escolares, desde o maternal até o ensino médio”, comentou.
Para lidar com o desinteresse, a coordenadora do projeto conta que é necessário ter muita insistência. “Muito trabalho de ‘formiguinha’, e sem perder as esperanças nem pensar em desistir, pois o nosso futuro depende de todos nós”, falou.
Conselhos para quem quer começar a adotar práticas sustentáveis
Camilla também comenta a respeito do que pessoas podem fazer para começarem a adotarem práticas mais sustentáveis.
-Consumir de forma consciente;
-Procurando reduzir, reutilizar e reciclar antes de comprar;
-Economize recursos naturais, como a diminuição do consumo de água;
-Separe corretamente seu lixo, pois isso facilita a reciclagem para venda e uso desses materiais como matéria-prima na indústria;
-Dê preferência ao uso de transportes coletivos e mais sustentáveis, como bicicleta e andar a pé, sempre que puder;
-Procurar se informar e conhecer iniciativas que já existam no seu território voltado pra sustentabilidade e preservação do meio ambiente;
-Apoiar políticas públicas e iniciativas privadas que protejam e regenerem a natureza;
“A educação ambiental é a chave para garantir o equilíbrio entre o progresso humano e a preservação do nosso planeta. É por meio dela que aprendemos a respeitar a natureza, a entender os limites dos recursos naturais e a agir de forma consciente e sustentável. Mais do que conhecimento, ela nos ensina a sermos cidadãos responsáveis, capazes de construir um futuro melhor para as próximas gerações”, concluiu Camilla Baffa.
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