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Diário de Petrópolis digital: o jornal da internet com a credibilidade do impresso

Site do Diário de Petrópolis foi pioneiro na cidade e atrai internautas de todo o país

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Roberto Jones - especial para o Diário

Em 1995, foi ao ar o primeiro jornal digital do Brasil, o JB Online, braço do renomado Jornal do Brasil. Pouco depois, outros veículos de comunicação começaram a ingressar na internet, dentre eles, o Diário de Petrópolis, no início dos anos 2000. Editor do Diário em suas primeiras décadas, Douglas Prado afirma que este foi o primeiro jornal da cidade a estar na internet. "O site foi criado pelo Carlinhos, grande amigo nosso, e foi pioneiro em Petrópolis. Isso expandiu ainda mais o público do jornal. Você tem um sujeito que não é daqui, mas que entra no nosso site pra saber como vai estar o clima quando ele vem aqui, qual restaurante ele vai ir.
Isso é incrível", conta.

A informação na palma da mão

Com as transformações tecnológicas, o Diário foi se modificando e nunca ficou parado no tempo, como ressalta o diretor do jornal, Paulo Antônio. "Abraçamos todas as alternativas da área da comunicação, sempre buscando o melhor. Com as redes sociais, montamos um esquema onde prevalecesse a instantaneidade da informação, sem perdermos a qualidade e a boa apuração. Hoje, não somos só um jornal, somos uma rede de informação. Uma notícia que entra agora na rádio e na TV, também entra no nosso site e, no outro dia, no impresso. Atualmente conseguimos disputar com todos os outros meios de comunicação".

Credibilidade

O segredo para manter a credibilidade em meio a tantas outras opções online, segundo Paulo Antonio, é o comprometimento da equipe. "É a união desde a redação até o comercial e todos os demais funcionários que fazem esse jornal funcionar. Hoje, com 79 anos, me sinto um garoto convivendo e aprendendo com toda essa juventude que está na redação", declara.

De jornal local a internacional

O diretor do jornal afirma que, com o site, o Diário ganhou o mundo. Na época das tragédias, por exemplo, todo o Brasil voltou os olhos para a cidade e consumia o jornalismo feito pelos petropolitanos. "Podemos ver pelos nossos seguidores que metade deles é de fora da cidade, assim como os acessos do nosso site. Nos tornamos um jornal local, nacional e, quem sabe, internacional", pontua.

Mudanças

Apesar dos pontos positivos que a internet trouxe, Douglas alerta que, com a pandemia, muitos profissionais se afastaram das redações, que, de acordo com ele, é onde se desenvolve a notícia. "É na redação que os jornalistas trocam ideias e as informações circulam. Isso é essencial para que as pautas sejam descobertas, elaboradas e concluídas. Quando se está em equipe, sempre tem quem possa te ajudar em algo e isso se perde quando o sujeito se isola em casa com o computador. O Diário preza por essas conexões".

Ao mesmo tempo, o antigo editor vibra com as novas tecnologias. "Na minha época, datilografávamos os textos, que iam para a gráfica, e ali eram transformados em pequenas barrinhas de chumbo, por máquinas que chamávamos de linotipos. Essse material era montado em páginas para imprimir o jornal. Então, ver como tudo evoluiu é estimulante", diz.

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