Emanuelle Loli - estagiária
O Natal é uma época muito esperada para os petropolitanos e principalmente para o setor hoteleiro do município. Após vários anos da atração sendo destaque da serra do Rio de Janeiro, no ano de 2024, a programação ficou menor, desmotivando turistas.
Neste ano, o pouco investimento no Natal Imperial com a redução do evento e a divulgação tardia das atrações, aliado à falta de iluminação e decoração, prejudicou o setor do turismo e comércio.
A festa se resumiu ao Palácio de Cristal, onde foram instalados as decorações e iluminações. A presença de moradores e turistas no local dá a sensação de bom movimento, mas este é localizado. Além disso, os distritos também não receberam investimento para a decoração. Nestes locais, o comércio, sobretudo os shoppings, tomou a iniciativa de manter o clima festivo por conta própria, investindo em ornamentação e até mesmo em programação cultural gratuita para o público. De forma semelhante, no primeiro distrito, o Sesc contribuiu significativamente, promovendo uma rica iluminação e uma ampla programação no Palácio Quitandinha.
Apesar de as reservas para os finais de semana registrarem uma média de 80%, a redução no fluxo de turistas é evidente. A expectativa inicial era de uma ocupação significativa ao longo de toda a semana, de domingo a domingo. No entanto, o cenário atual revela um movimento concentrado apenas entre sexta-feira e domingo.
Para Samir el Ghaoui, presidente do Petrópolis Convention Bureau, Petrópolis ganhou destaque na mídia nacional com o Natal Imperial com 3 anos de sucesso interrompidos pela pandemia. Após isso, a cidade não voltou a investir pesado em eventos. “A meta é que essa dedicação a agendas do gênero fosse crescendo e se aprimorando. Ter regredido custa caro para a economia e de forma institucional para os eventos em si e para a cidade”, afirmou.
Em nota divulgada pela prefeitura, a redução do Natal Imperial foi devido a dificuldades financeiras do município.
Veja também: