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Documentário petropolitano “Cidade Esquecida” é exibido em Portugal neste sábado e leva realidade das ruas ao debate internacional

Filme sobre moradores em situação de rua de Petrópolis será apresentado em Lisboa no dia 28 de junho, durante a mostra “O Dom da Artesania”

Foto: Mari Marinho
Foto: Mari Marinho

O documentário “Cidade Esquecida”, que retrata com sensibilidade e profundidade a vida de moradores em situação de rua em Petrópolis (RJ), será exibido internacionalmente em Lisboa, no próximo sábado, 28 de junho, às 19h. A sessão gratuita integra a mostra “O Dom da Artesania”, realizada na Galeria Arte da Graça, e marca a expansão do alcance do filme, agora também como ponte cultural entre Brasil e Portugal.

Dirigido por Rodolfo Medeiros e com produção executiva da jornalista Marise Simões, o filme teve sua pré-estreia em novembro de 2024 e tem sido exibido em escolas e salas de cinema desde então, promovendo diálogos sobre um tema muitas vezes negligenciado: a população em situação de rua.

Muito mais do que um retrato documental, “Cidade Esquecida” mergulha em cinco histórias reais, contadas pelos próprios protagonistas. Cada depoimento revela experiências marcadas por perdas, resistências e escolhas algumas conscientes, outras impostas. A proposta do filme é clara: dar voz a quem raramente é ouvido.

“A vida dessas pessoas é marcada por desafios complexos, desde o desemprego até a ausência de políticas públicas eficazes. Levar esse debate para outro país é uma conquista simbólica e necessária”, afirma Marise Simões. O convite partiu do curador da mostra, o artista visual Cocco Barçante, que se sensibilizou com a potência da narrativa.

A mostra “O Dom da Artesania” reúne 26 artistas e artesãos brasileiros e portugueses e permanece aberta ao público até 6 de julho, com oficinas e atividades culturais. Para o diretor Rodolfo Medeiros, exibir o documentário neste contexto amplia seu impacto: “Cada personagem do filme fala sobre sobrevivência, medo e esperança temas universais, que ultrapassam fronteiras.”

Viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, o filme reafirma o papel social do cinema. Agora, com a exibição em Lisboa, leva de Petrópolis ao mundo uma mensagem urgente sobre dignidade e escuta.

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