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Dom Pedro I e a Independência

Mauro Magalhães - Ex-deputado e empresário

Foto: Pixabay
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Neste  sábado, dia 7 de setembro, os cidadãos brasileiros comemoram o Dia  da Independência.
Dom Pedro I foi o  personagem mais importante desse fato histórico.

Ele declarou a Independência do Brasil,  às margens do rio Ipiranga ( onde,  hoje,  se situa, em São Paulo, o bairro do Ipiranga),  no dia 7 de setembro de 1822.

Dom Pedro de Alcântara era o príncipe regente do Brasil.

Na história da Independência do Brasil,  também teve papel de destaque a princesa Leopoldina.

Nascida na Áustria, Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, desembarcou no Brasil em 1817, aos 20 anos, para consumar o casamento com Dom Pedro I.
O casamento foi um acordo entre a família da dinastia portuguesa de Bragança e a família real da Áustria. .
Ela costurou para que, em 1822, José Bonifácio aceitasse a nomeação para ser ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros.
A declaração da Independência foi escrita por José Bonifácio. Antes de ser enviada,  por mensageiros,  a Dom Pedro I, em São Paulo,  ela foi assinada pela princesa Leopoldina.
A proclamação da Independência do Brasil foi declarada com o Grito do Ipiranga ( " Independência ou Morte "), dado por Dom Pedro I.
José Bonifácio , ministro e conselheiro de Dom Pedro I, preparou, em 6 de agosto de 1822, o documento que decidiu,  oficialmente, pelo processo de separação do Brasil a  Portugal.

O documento preparado por José Bonifácio foi o documento base para que Dom Pedro I declarasse a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, com o fim dos laços coloniais que existiam entre o Brasil e Portugal .

Depois disso,  a partir de o Grito do Ipiranga,  o o Brasil foi organizado como uma monarquia e obteve reconhecimento internacional.

Antes de ser declarada a Independência do Brasil,  houve conflitos,  entre brasileiros e portugueses favoráveis à separação de nosso país a Portugal, e portugueses que defendiam a colonização eterna do país, em diferentes estados do território nacional.
Não aceitaram, logo, a Independência do Brasil os estados do Pará, Maranhão, Piauí , Ceará, Bahia e a região Cisplatina.
Os portugueses só reconheceram a

Independência do Brasil,  em 1825.
Além de Dom Pedro I, da princesa Leopoldina e de José Bonifácio, a Independência do Brasil foi protagonizada por personagens populares, escravizados e indígenas.
Entre esses outros protagonistas, destacaram-se o político e jornalista Joaquim Gonçalves Ledo e  o religioso Januário da Cunha Barbosa.
Joaquim Gonçalves Ledo foi responsável pelas principais articulações do Dia do Fico e pela convocação
da Assembleia Nacional Constituinte, dois fatos que antecederam a declaração pelo Dia da Independência, em 7 de setembro de 1822.
Januário Barbosa, fundador do periódico Reverbero Constitucional Fluminense - que defendia a causa da Independência- organizou um documento com mais 8 mil assinaturas, de apoio à permanência de Dom Pedro I, no Brasil.
Apesar de o projeto da separação do Brasil de Portugal ter sido articulado por representantes de classes mais altas, do ponto de vista econômico, grupos populares também participaram.
A maioria da população se identificava como de oposição a Portugal.
Os que apoiaram Independência do Brasil identificavam Dom Pedro I como uma espécie de protetor não só contra os desmandos de Portugal. Mas, também , contra a violência e a ganância dos que exploravam a população e as terras brasileiras.
A participação dos negros e indígenas foi fundamental para que a Independência do Brasil acontecesse.

Nascido em Queluz,  Portugal,  em 1798, Dom Pedro I era jovem, quando assinou a Independência do Brasil.

Foi o primeiro Imperador do Brasil e denominado de " O Libertador", "Pai da Pátria" e o " Rei Soldado ", até abdicar do trono,  em 1831.

Quarto filho de Dom João VI e de Carlota Joaquina,  da Espanha,  abdicou do trono,  no Brasil,  em favor de seu filho mais velho,  Dom Pedro II.

É considerado pelos historiadores como um importante personagem na defesa das ideias liberais.

Morreu de tuberculose em 24 de setembro de 1824 .

Antes de morrer,  ditou, na cama do Palácio de Queluz,  em Portugal,  uma carta aberta aos brasileiros,  em defesa da Abolição da Escravidão.

Morreu aos 36 anos.

Desde criança, acostumei-me por assistir o desfile de 7 de setembro.

Antigamente,  eu assistia pessoalmente. Hoje,  eu assisto pela televisão.

Também gosto muito de ouvir o Hino da Independência. Juscelino Kubitschek,  com quem eu conversei muito, antes de morrer,  e Leonel Brizola,  de quem me aproximei, quando foi governador do estado, também diziam que o Hino da Independência era uma das músicas que eles mais gostavam de ouvir.

Quem compôs o Hino da Independência foi o próprio Dom Pedro I.

A melodia oficial foi composta por Dom Pedro I em 1824, com letra escrita por Evaristo da Veiga.

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