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É joelho ou brioche?

Salgado tradicional ganha nomes diferentes de acordo com a região

Foto: Caíque Telles
Foto: Caíque Telles

Caíque Telles especial para o Diário

Joelho, italiano, brioche O salgado tradicional de presunto e queijo é o queridinho do Rio de Janeiro e até divide opiniões sobre a forma de ser chamado no estado. Não há uma precisão histórica sobre o surgimento do termo, mas acredita-se que o nome “joelho” nasceu de uma piada sobre a posição dele na vitrine das lanchonetes, já que ficava embaixo das coxinhas. “Embaixo da coxa, está o joelho”. Já o “Italiano”, nome adotado pelos cidadãos de Niterói, vem da semelhança com a pizza. Em Petrópolis, a iguaria é conhecida como brioche e atrai atenção de todos os públicos.

Mais vendido em lanchonetes e padarias, o salgado ganhou até novos sabores para agradar os gostos da clientela: “A gente vai inovando de acordo com o público. Tem de calabresa com catupiry e até de peru com cheddar. Para quem não come carne, tem o brioche de quatro queijos. Além, é claro, do tradicional de queijo e presunto. Fizemos um novo que é de frango, bacon e catupiry", explica Cristóvão Bahia, gerente da lanchonete Shopping Sucos.

As variações não param no recheio. Em alguns estabelecimentos, é utilizada a massa folhada, enquanto outras optam por uma massa mais próxima do pão francês. Essas diferenças alcançam ainda mais preferências e pessoas, aumentando o apelo pelo salgado.

No ramo há mais de 30 anos, Cristóvão afirma que sempre conheceu e vendeu o salgado como brioche. Já na histórica Confeitaria Comércio, que atua na cidade há mais de 50 anos, a consulta pelo “joelho” também acontece: “Pela variedade de pessoas que frequentam a nossa padaria, o salgado é conhecido tanto como brioche quanto por joelho”, explica Rogério Costa, gerente da Comércio.

Se o nome gera algumas dúvidas, o lanche não deixa nenhuma: é a primeira opção de quem chega à confeitaria: “Temos uma variedade grande de salgados, mas o nosso carro chefe é o brioche. E é sempre o mais elogiado pelos clientes”, afirma Rogério. Cristóvão também reforça o favoritismo do brioche: “Junto com o pão pizza e o calzone portuguesa, o que mais vende é o brioche de queijo e presunto”.

Quando se trata do assunto, é impossível não falar sobre o Badofe. Desde 1979, a empresa se notabiliza pelos deliciosos brioches, com quantidades de queijo destacáveis. Um ponto de referência para quem busca desfrutar do tão popular lanche na cidade petropolitana. Chegando a produzir mais de 400 brioches por dia, o Badofe se tornou uma parada obrigatória para moradores e turistas.

Na disputa com os clássicos salgados fritos, o brioche conquistou seu espaço na “comida de rua” e ganhou muita força nas padarias da cidade, atendendo a demandas de quem decide por lanchar fora. Prático e acessível, virou um acompanhante perfeito do café preto na primeira refeição do dia.

Do interior à capital, a iguaria faz parte do dia a dia do carioca. Seja como refeição no café da manhã ou lanche pela parte da tarde, o brioche é alvo principal para matar a fome em lanchonetes ou padarias.

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