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quarta-feira, 31 de julho de 2024


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Elogios e críticas sobre o transporte público da cidade

Foto: Divulgação
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Lucas Klin-  Especial para o Diário

Em meio à crise Várias mudanças estão acontecendo no transporte público em Petrópolis. São vários relatos positivos sobre algumas situações, mas as críticas continuam sobre vários contextos.  Um exemplo de sucesso, segundo moradores da região, é a execução de novas linhas pela Cidade Real. A empresa tem aumentado o seu quadro de funcionários para suprir a nova demanda e como já foi revelado em outras edições do Diário, novos ônibus poderão chegar em agosto, segundo relatos de rodoviários. Pelo menos 12 novos motoristas foram contratados  e novas contratações devem ser feitas, pois a equipe ainda não é suficiente.

Ótimo serviço! Espero que o Quitandinha possa um dia ter a Cidade Real, relatou um morador . O elogio de um morador atendido pela nova empresa, mas problemas também se espalham. Em meio à crise, a Petro Ita reassumiu a linha 480 - Bingen/Quitandinha, que vinha sendo operada pela Viação Real, desde o  incêndio ocorrido na garagem da Petro Ita, ano passado.

Os relatos são de sucesso, mas também de precaução, pois há um medo na população que o acúmulo de linhas pela Cidade Real, possa causar uma precarização no serviço da empresa, apesar de até o momento o serviço ter recebido diversos elogios. Falta de cobradores é um problema? Assim como elogios têm sido feitos ao transporte petropolitano, as críticas continuam. Não só pela população, mas dos rodoviários. A linha 700, que liga o Centro da cidade ao Terminal Itaipava tem sido criticada pela falta de cobradores aos fins de semana e pela falta dos profissionais em alguns ônibus, também em dias úteis.

No último domingo (28/07), foi possível ver filas no centro da cidade em alguns horários, por conta da dificuldade do motorista em dirigir e fazer o serviço do recebimento do pagamento ao mesmo tempo. A falta de cobradores parece ser uma tendência sem volta em Petrópolis.

A questão é se a cidade está preparada para tal situação. No Rio de Janeiro, por exemplo, com a existência do bilhete único e outros fatores, a vida do motorista sem cobrador é facilitada, pois boa parte das pessoas usam o cartão para pagar o serviço, enquanto em Petrópolis a realidade ainda não é essa. É uma tendência mesmo que eles querem implantar. Algumas cidades dão certo, mas aqui dificilmente, até pelo fato de existirem lugares de acesso ruim, lugares pífio de manobra, lamentou um rodoviário.

Outro grande problema, segundo relatos, é a cobrança das empresas sobre os motoristas em relação à evasão pela porta do meio. Segundo alguns funcionários, existe uma grande dificuldade ao dirigir, receber os pagamentos e garantir que não haja nenhuma evasão pelas portas traseiras, ainda mais em ônibus maiores. É um problema que tem se mostrado de difícil solução, ainda mais sem um segundo profissional para contribuir com a fiscalização desse tipo de situação.

Não obtivemos resposta aos questionamentos feitos à  CPTrans e Setranspetro até o fechamento desta edição.

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