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Em cinco anos, número de beneficiários do Bolsa família cresce 125% na cidade

Em fevereiro, repasses chegam a 21,5 mil famílias

Foto: Lyon Santos - MDS
Foto: Lyon Santos - MDS


Larissa Martins

Petrópolis registrou aumento de 125% no número de beneficiários do Programa Bolsa Família nos últimos cinco anos. De 2020 a 2025, são 12.108 pessoas a mais cadastradas para receber o auxílio. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em janeiro de 2020, o município contava com 9.629 beneficiários enquanto em janeiro de 2025 passou para 21.737.

Em 2020, o valor médio do repasse era de R$202,10 e, em 2025, é de R$ 658,92 por pessoa. O valor total de investimento passou de R$ 1,9 milhão para R$ 14,3 milhões. Os dados englobam o programa Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família entre 2021 e 2022.

Repasses de fevereiro

O pagamento de fevereiro de 2025 iniciou nesta segunda-feira (17) e seguirá até 28 de fevereiro, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. São contempladas um total de 21.586 pessoas na cidade, com investimento federal de R$ 14,2 milhões. O repasse do Auxílio Gás também está em andamento. Ele é pago bimestralmente e corresponde ao valor de 100% do botijão de gás de cozinha de 13 quilos. Cerca de 9.602 famílias petropolitanas estão sendo atendidas. Os recursos transferidos chegam a R$ 1 milhão.

O benefício foi criado para mitigar o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento doméstico dos lares em situação de vulnerabilidade. Em todo o país, são mais de 5,42 milhões de famílias contempladas, com um benefício de R$ 106 por domicílio. O investimento do MDS é de R$ 575,38 milhões neste mês.

Repasse nacional

No Brasil, 20,56 milhões de famílias em todos os 5.570 municípios do país recebem o Bolsa Família. O investimento é de R$ 13,8 bilhões. Das quase 54 milhões de pessoas beneficiadas neste mês, 9,12 milhões são crianças de zero a seis anos, 12,3 milhões são crianças e adolescentes de sete anos a 16 anos incompletos, e 2,6 milhões são adolescentes de 16 anos a 18 anos incompletos. O valor médio do benefício neste mês é de R$ 671,81.

Em seu grupo prioritário são 240,8 mil famílias indígenas, 279,7 mil famílias quilombolas, 241,3 mil famílias em situação de rua e 385,2 mil famílias de catadores de material reciclável. Além disso, o programa ampara 13,6 mil famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 62 mil famílias com integrantes resgatados de trabalho análogo ao escravo.

Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, 9,12 milhões de crianças de zero a seis anos recebem neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,28 bilhão em recursos federais.

Outras 12,3 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos recebem o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a elas 2,61 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam adicional de R$ 50. O investimento em fevereiro para saldar os dois benefícios é de R$ 681,18 milhões. Outros R$ 56,32 milhões garantem um adicional de R$ 50 a 839,14 mil gestantes e 354,48 mil nutrizes.

*Com informações do Governo Federal

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