Edição anterior (3876):
terça-feira, 20 de maio de 2025


Capa 3876

Estado registra primeiro óbito por Febre Oropouche; Petrópolis tem 20 casos neste ano

Primeiro caso no estado foi registrado em fevereiro do ano passado

Reprodução / SES-RJ
Reprodução / SES-RJ

Mariana Machado - estagiária

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informou, no dia 16 de maio, que recebeu a confirmação do primeiro óbito por Febre do Oropouche no estado. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz. Trata-se de um homem, de 64 anos, morador de Cachoeiras de Macacu, que foi hospitalizado na Região Metropolitana do estado, em fevereiro e morreu quase um mês depois.

Em 2025, até 19 de maio, foram registrados 1.883 casos confirmados da doença. As cidades que concentram mais notificações são: Cachoeiras de Macacu (649), Macaé (513), Angra dos Reis (253) e Guapimirim (164). Petrópolis registrou 20 casos neste ano, o dobro do registrado no ano passado inteiro, no qual 10 pessoas contraíram a febre. O município atendeu também outros 32 casos prováveis de pessoas residentes em outros municípios.

Cachoeiras de Macacu tem 92 cachoeiras cadastradas e é grande produtora de frutas como goiaba e banana, o que contribui para a existência e a criação do inseto maruim, popularmente conhecido como mosquito pólvora e transmissor da doença.

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue. O período de incubação dura entre quatro e oito dias. O início geralmente é marcado por febre, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias.

“A recomendação é usar roupas que cubram a maior parte do corpo, passar repelente nas áreas expostas da pele, limpar terrenos e locais de criação de animais, recolher folhas e frutos que caem no solo, e instalar telas de malha fina em portas e janelas”, explica o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro.

Para prevenir a doença, é preciso manter também os mesmos cuidados para a prevenção da Dengue. Medidas simples, como eliminar água parada em recipientes e descartar corretamente objetos que possam acumular água, fazem toda diferença. Ainda assim, a prefeitura ressalta que mantém ações de prevenção e conscientização. Agentes de Combate às Endemias (ACE) e da Defesa Civil tem circulado a cidade para orientar a população sobre a importância de combater os criadouros do mosquito. Os agentes seguem ainda com visitas domiciliares para identificar possíveis focos.

O primeiro caso no estado foi registrado em fevereiro do ano passado, tratava-se de um homem com histórico de viagem ao Amazonas. Ao todo, 2024 registrou 128 casos.

Em Petrópolis, a referência para o atendimento de pessoas com sintomas da doença são as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Centro, Cascatinha e Itaipava, o Pronto Socorro Leônidas Sampaio, no Alto da Serra e as Unidades Pré-hospitalares dos distritos de Pedro do Rio e Posse.

Edição anterior (3876):
terça-feira, 20 de maio de 2025


Capa 3876

Veja também:




• Home
• Expediente
• Contato
 (24) 99993-1390
redacao@diariodepetropolis.com.br
Rua Joaquim Moreira, 106
Centro - Petrópolis
Cep: 25600-000

 Telefones:
(24) 98864-0574 - Administração
(24) 98865-1296 - Comercial
(24) 98864-0573 - Financeiro
(24) 99993-1390 - Redação
(24) 2235-7165 - Geral