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Felicidade na terceira idade: como viver mais pode significar viver melhor

Especialista destaca a importância da autonomia, atividade física, alimentação e relacionamentos para uma vida plena após os 60 anos

Foto: Divulgação
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Emanuelle Loli - estagiária

Com a expectativa de vida no Brasil ultrapassando os 77 anos, cresce a importância de garantir que esses anos sejam vividos com saúde, autonomia e, principalmente, felicidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que idosos mantenham uma vida ativa, com exercícios físicos regulares, participação social e atividades de raciocínio mental.

Para Chrystina Barros, especialista em felicidade, envelhecer bem não é apenas viver mais tempo ou aumentar a expectativa de vida.

“Envelhecer bem significa garantir que esse tempo seja vivido com autonomia, saúde física, saúde mental e, principalmente, participação ativa de todos nós nessa nova sociedade. Uma sociedade que vem envelhecendo mais e que precisa cuidar mais de si e das condições necessárias para esse envelhecimento”, disse a especialista.

Segundo ela, alguns hábitos são fundamentais para promover a felicidade e a saúde na terceira idade:

Atividade física

“Em um mundo cada vez mais digital, onde chegamos a falar com o metaverso para estar em alguns lugares sem sair da cadeira, precisamos trazer a atividade física para a nossa rotina. E não é para ganhar músculos bem definidos para postar nas redes sociais: é para manter a autonomia de se sentar ao vaso sanitário, ter força nas pernas para caminhar”, explicou.

Alimentação

“Alimentar-se bem, evitando gorduras e comidas processadas, priorizando frutas, verduras e mantendo uma boa hidratação”, disse.

Leitura

“Ler, mas não o mundo digital que percorremos deslizando o dedo na tela. É se concentrar na leitura, aprender algo novo, estudar um novo idioma, desenvolver sempre a curiosidade e manter o desejo de aprender. A leitura ajuda muito nisso”, explica.

Relacionamentos

“Ter bons relacionamentos e conexões. Não com um milhão de amigos virtuais, mas com pessoas com quem possamos contar, especialmente para debater ideias contrárias às nossas. O debate do contraditório é essencial, pois as redes sociais tendem a mostrar apenas o que concordamos, o que reduz nossa capacidade cognitiva e emocional para boas discussões”, disse,

“Esses são os cuidados fundamentais para que possamos nos desenvolver com a chegada do envelhecimento”, conclui.

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