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Em flagrante: Governo do Estado desarticula esquema de baderna de aves na Baixada Fluminense

Em Belford Roxo, ação conjunta do Instituto Estadual do Ambiente e da Polícia Civil resgatou cerca de 80 aves vítimas de tráfico ilegal e encaminhou 31 pessoas à delegacia

Divulgação
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O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (DPMA), flagrou um evento de baderna de aves nesta quarta-feira (08/10) em um galpão no bairro Lote XV, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A ação resultou no resgate de cerca de 80 aves vítimas de tráfico ilegal para badernas popularmente conhecida como rinhas de pássaros. As 31 pessoas que estavam no local e portavam ao menos uma ave foram encaminhadas para a DPMA e responderão pelos atos conforme os trâmites legais.

O tráfico de animais é uma das principais ameaças à biodiversidade e ao equilíbrio dos ecossistemas. A atuação integrada entre os órgãos ambientais e de segurança é fundamental para combater essa prática e promover a conservação da fauna afirmou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

Durante a operação, foram encontrados animais mantidos em condições inadequadas, dentre eles, espécies como o Tizil (Volatinia Jacarina), Copeiros (Sporophila Caerulescens) e Trinca-ferros (Saltator Similis); além de gaiolas e materiais utilizados nas lutas irregulares.

Os animais foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde receberão cuidados veterinários e passarão por avaliação para posterior reintrodução na natureza. O Inea participou com equipes técnicas de fiscalização e apoio logístico, garantindo o manejo seguro dos animais e o cumprimento das normas ambientais.

O tráfico de fauna silvestre é crime previsto na Lei nº 9.605/1998, e os responsáveis responderão por infrações administrativas e criminais. O flagrante é fruto de uma denúncia anônima recebida pelo Disque Denúncia da DPMA. Uma das pessoas envolvidas estava com o mandato de prisão expirado e deverá responder diretamente pelos crimes anteriores, e caso não haja a comprovação de registro dos animais em sua posse, será preso pelo crime ambiental.

A operação faz parte das ações contínuas de fiscalização e combate aos crimes ambientais desenvolvidas pelo Inea, em parceria com diferentes órgãos estaduais e municipais, com o objetivo de proteger a fauna fluminense.

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