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Governo do Estado leva o projeto Agricultura Social para a cidade de Areal

Comunidade recebeu a segunda edição da iniciativa pioneira com cidadania, produção sustentável e acesso a direitos básicos

Divulgação
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A cidade de Areal, no Centro-Sul Fluminense, recebeu, neste sábado (12/07), a segunda edição do projeto Agricultura Social. Visando transformar realidades rurais com ações intersetoriais de desenvolvimento social, cidadania e agricultura, o Governo do Estado lançou, neste sábado (12/07), a segunda etapa do projeto, uma ação inédita que une políticas públicas, inclusão social, sustentabilidade e geração de renda. A nova fase do projeto chegou ao Conjunto Habitacional Carmen Portinho, inaugurado pela prefeitura em 2023 para 153 famílias (cerca de 400 pessoas) vítimas de uma tragédia climática em 2011.

A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH), com execução técnica da Pesagro-Rio e apoio das prefeituras locais. Com uma abordagem intersetorial e inovadora, o projeto busca fortalecer comunidades rurais em situação de vulnerabilidade social por meio de ações práticas e integradas.

- Quero cumprimentar as mulheres que estão aqui. Temos que ter mais mulheres nesse palanque, porque é luta. Mas, o que importa para todos nós é, no final, entregar o serviço para quem precisa. Conseguimos orçamento para atender 14 municípios nesta primeira etapa, mas estamos conversando para ampliar o projeto porque temos pedidos de outras cidades. Essa integração com a comunidade é o que nos move. O que importa é o serviço bem executado e a população bem atendida. Se não servimos para servir, não servimos para estar aqui. - destacou a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes.

Ações com foco na autonomia e no protagonismo local

A primeira edição do Agricultura Social foi realizada no dia 28 de junho, no Quilombo Deserto Feliz, em São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense. Ao todo, o projeto contará com 14 edições em 2025, cada uma em um município diferente, selecionado de acordo com as necessidades sociais e estruturais. Também serão atendidos: Italva, Piraí, Paraty, Araruama, Casimiro de Abreu, Nova Friburgo, Teresópolis, Miracema, Paraíba do Sul, Quissamã, Cabo Frio e Mangaratiba.

Além da promoção de produção agrícola, o Agricultura Social visa garantir o acesso a direitos básicos, como documentação básica, atividades culturais e recreativas, atendimento e acompanhamento médico, estímulo a práticas sustentáveis, valorização cultural e empoderamento comunitário.

- Esse é um projeto que toca o coração das pessoas e atende a população que mais precisa, por isso estamos trabalhando com muito carinho para todos os municípios. Parece pouco, mas o importante é o recado que dá: como cuidar da terra, do meio ambiente e como produzir os alimentos. Esse trabalho é o mais gratificante, estar com pessoas que vão aprender e levar para a vida esse ensinamento. - ressaltou o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Dr. Flávio.

Estufas comunitárias e capacitação com impacto social

Um dos pilares do Agricultura Social é a implantação de estufas comunitárias permanentes, com 96m², voltadas para a produção agrícola sustentável, que funcionarão como polos de continuidade e referência para a comunidade. Mais do que estruturas, as estufas se tornam espaços de aprendizagem, geração de renda e convivência, com foco na comunidade. Além disso, são oferecidas capacitações práticas e teóricas, com apoio da Pesagro-Rio, garantindo o conhecimento necessário para o cultivo, manejo e preservação da produção agrícola, formando agentes multiplicadores locais que fortalecem a autonomia coletiva.

- Esse trabalho que une as duas secretarias é fundamental e eu tenho certeza que vai mudar a vida de muita gente. É um projeto fantástico que une agricultura, economia solidária, educação ambiental e o que temos de melhor para oferecer à nossa população. Areal se sente privilegiada e verdadeiramente honrada de ser a segunda cidade no coração de vocês. A gente nunca imaginou ter tanta atenção, tanto carinho e reconhecimento. - pontuou o prefeito do município, Gutinho Bernardes.

O atendimento não acaba quando a ação se encerra: há atendimento contínuo nos territórios atendidos, com o objetivo de garantir que as novidades levadas sejam cultivadas e cresçam com a comunidade, levando autonomia, liberdade e fortalecimento de vínculos. O projeto também estimula o consumo consciente, a valorização da alimentação saudável e o fortalecimento de cadeias produtivas, semeando um futuro mais justo, sustentável e digno para quem vive no campo.

- Quanto mais conhecimento a gente tem, melhor, principalmente quando aprendemos a cuidar das plantas, que é uma atividade que me ajuda no tratamento da depressão e da ansiedade. Hoje levei meu filho ao dentista e estou passando nos lugares para poder conhecer todo o projeto, que é muito bem-vindo para a comunidade, que precisa de crescimento. - celebrou a moradora do conjunto, Cristiana Maria.

Serviços oferecidos à população durante o projeto

Por parte da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos:
Acesso à documentação básicaAtendimento médico e odontológico (incluindo unidades móveis)
Acompanhamento psicológico e nutricional
Oficina Cidadania Alimentar e Social: Da Terra ao Prato
Atividades lúdicas para crianças com ênfase em educação em direitos humanos
Oficinas de Empreendedorismo Social, Direitos Humanos e outras temáticas

Por parte da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
Entrega de uma horta comunitária em regime de cultivo protegido (estufa) com 96m2
Capacitação e treinamento técnico para gestão da horta
Doação de 2 mil mudas por edição
Distribuição de biofertilizantes
Análise de solo e água
Assistência técnica e jurídica especializada, conforme demanda local
Educação sanitária e ambiental para crianças, com cartilhas, jogos e oficinas pedagógicas

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