Ministérios da Educação, Saúde e do Meio Ambiente e Mudança do Clima atuarão conjuntamente para conscientizar população sobre o aquecimento global e formular estratégias para minimizar efeitos das altas temperaturas
O Ministério da Educação (MEC) juntamente com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério da Saúde (MS) se preparam para promover ações conjuntas para o enfrentamento às chamadas ondas de calor que atingem o país, devido às mudanças climáticas. O objetivo é conscientizar as pessoas para cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar o impacto do calor, principalmente nas escolas.
Somente em janeiro, a média global subiu 1,75ºC. O Brasil é afetado pelos efeitos climáticos extremos do aquecimento global e há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em especial no Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrarmais de 40°C.
O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível a ata de registro de preços para a compra de ventiladores escolares e está prevista a ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.
Além das ações coordenadas pelo Governo Federal, planos de contingência para períodos de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.
Ondas de calor Os eventos climáticos são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinadaregião e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo. Essas ondas são particularmente perigosas em áreas urbanas devido ao efeito de ilha de calor, em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor, elevando ainda mais as temperaturas.
Essas condições podem impactar a saúde de toda a população, em especial os mais vulneráveis comoidosos, crianças e gestantes (esses grupos são especialmente vulneráveis ao calor extremo e precisam de atenção redobrada, incluindo a oferta constante de líquidos e a manutenção em ambientes frescos); pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; e população em situação de rua.O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.
Entre os cuidados para se proteger, é recomendável ajustar a rotina e planejar atividades ao ar livre nos horários mais frescos do dia, como a manhã cedo ou o final da tarde; beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.
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