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Grandes jornalistas do país relembram passagem pelo Diário de Petrópolis

Luiz Carlos Azedo, do Correio Braziliense, e Rolland Gianotti, diretor da Dona Comunicação, falam sobre importância do Diário em suas carreiras

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Roberto Jones especial para o Diário

Com tantos anos de tradição, muitos profissionais da área da comunicação já passaram pelo Diário de Petrópolis e hoje ocupam importantes cargos nos principais veículos de comunicação do país. Luiz Carlos Azedo e Rolland Gianotti são dois dos maiores cases de sucesso que levam o nome do Diário em seus currículos. Em conversa, ambos relembram com carinho e saudosismo a época que passaram pelo jornal.

Experiência única

Luiz Carlos Azedo começou no jornalismo aos 16 anos, em Duque de Caxias. Em sua carreira, passou por grandes veículos como o Última Hora, Diário de Notícias, O Fluminense, Tribuna de Niterói, O Globo, TV Brasil e TV Gazeta. Atualmente é colunista político do Correio Braziliense e comentarista da Rádio Tupi.

Seu trabalho no Diário teve início em 1975, a convite de Diogenes Arruda Câmara e de Paulo Antônio Carneiro Dias. "Eu morava em Niterói e todos os dias ia de ônibus para Petrópolis. Tem até uma história curiosa. Um dia o ônibus em que eu estava foi assaltado e a polícia fechou a saída ali perto do Quitandinha. Foi algo bem tenso. E como eu estava no ônibus, isso me rendeu uma bela reportagem para o Diário sobre o acontecido", relembra.

Azedo comenta que, quando ingressou no Diário, ele já tinha muita experiência, mas ressalta que foi lá onde ele aprendeu a fazer uma cobertura completa, desde os assuntos da cidade, até os de âmbito nacional, sempre com liberdade para explorar novas pautas e com técnicas avançadas para a época. "Fazíamos um trabalho que eu não tive oportunidade de fazer em outros lugares. Entrevistava o cidadão comum, não somente grandes personalidades, e esse contato com a população me foi muito importante, pois me proporcionou uma abordagem bem mais ampla dos assuntos sociais", relata.

Luta política

O jornalista conta que a luta política do Diário era forte na época e que as represálias sofridas pela imprensa eram graves. "Tenho ótimas recordações da época do Diário, sobretudo da equipe e da cidade. Mas trabalhei em um período tenso politicamente. Fazíamos muita oposição e começamos a sofrer forte repressão. Na época, não sabíamos sobre a casa de tortura onde os presos políticos eram levados em Petrópolis, mas sofríamos censura prévia e outras pressões. Em função disso, acabei saindo do Diário, mas foi uma experiência muito gratificante", declara.

União da jovem e velha guarda

Enquanto cursava a faculdade de jornalismo no Rio de Janeiro, Rolland Gianotti começou a estagiar nos veículos de comunicação de Petrópolis. Além do Diário, passou pela Tribuna e Jornal de Petrópolis, Rádio Imperial, assessoria de comunicação da Prefeitura local e canais de TV regionais.

Ele define o período no Diário como uma experiência enriquecedora. "O diretor, Paulo Antônio, já na época apostava na qualidade do conteúdo oferecido aos leitores. O que mais me marcou ali foi a união da equipe, reunindo a velha e a jovem guarda, por um resultado final que atendesse os interesses da população e da cidade".

Novos desafios

Já formado, Rolland seguiu para a imprensa carioca, iniciando na Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e O Globo, desempenhando funções diversas, de repórter a editor. Após 21 anos no Globo, o profissional partiu para a comunicação governamental, atuando na coordenação do atendimento à imprensa e da produção de conteúdo da prefeitura do Rio de Janeiro.

No final de 2019, encarou mais um desafio profissional, a comunicação corporativa, política e empresarial. "Hoje sou diretor da Dona Comunicação, agência com atuação nacional, reconhecida como referência no mercado e com clientes dos mais variados segmentos, do agronegócio ao mercado financeiro, do universo acadêmico ao mundo jurídico", explica.

Para ele, a experiência no Diário de Petrópolis, assim como nos demais veículos da cidade, foi fundamental na sua formação e carreira profissional. "Foi ali que aprendi os primeiros passos como repórter e descobri os prazeres e as adversidades da profissão. Além disso, a experiência me incentivou a querer mais do jornalismo, a seguir em frente e a buscar sempre novos desafios", afirma.

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