O Comitê Piabanha, órgão que faz a gestão dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio Piabanha, tem tido preocupação com a questão do lixo, principalmente com o depósito de detritos em lixeiras ou mesmo nas margens de rios na cidade.
"Essa disposição irregular de resíduos sólidos em áreas próximas a cursos d'água pode gerar diversos problemas, como atrair animais e insetos vetores de doenças, contaminação da água pela liberação de substâncias tóxicas e contaminantes, e quanto das chuvas forte no verão, causa obstrução do fluxo d’água, aumentando o risco de inundações e alagamentos que comumente chamamos de enchentes", diz a presidente do Comitê, Karina Wilberg.
A proximidade com a época mais chuvosa é mais uma preocupação.
"A relação entre o acúmulo de lixo e o aumento do risco de enchentes nas áreas urbanas é direta. Um grande exemplo disso são imagens do Rio Piabanha junto a ponte de Corrêas, onde o acúmulo de resíduos atrapalha a drenagem local. Quando o lixo obstrui os bueiros e os cursos d'água, a capacidade de drenagem da cidade é reduzida, o que aumenta o risco de inundações, especialmente em períodos de chuvas intensas. Além disso, o lixo forma barreiras que impedem o escoamento da água, intensificando os danos causados pelas enchentes", ressalta.
Karina Wilberg cobrou regularidade no serviço de limpeza e maior conscientização por parte dos moradores.
"É fundamental a implementação de políticas públicas eficazes para a gestão dos resíduos sólidos no município, com foco na coleta regular e mais assídua, no apoio a cooperativas de catadores, na reciclagem e na disposição final adequada do lixo. Além disso, é preciso conscientizar a população sobre a importância da separação do lixo e da adoção de hábitos mais sustentáveis através de campanhas para compreensão na forma de lidar com este material de modo a disponibilizar apenas os inservíveis, mas esta e outra estória", afirma a presidente do Comitê Piabanha.
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