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sexta-feira, 10 de outubro de 2025


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Mais de 40 favelas e comunidades urbanas de Petrópolis passam a ter CEP

A Medida do Governo Federal tem como proposta garantir dignidade às pessoas que moram nas favelas

Foto: Alcir Aglio
Foto: Alcir Aglio

Emanuelle Loli - estagiária

Em Petrópolis foram gerados CEPs para 42 Favelas e Comunidades Urbanas que não tinham um Código de Endereçamento Postal.  Em todo o Brasil, o total foi de 12.348, em 656 cidades, onde vivem 16,3 milhões de pessoas. A medida veio pelo Governo Federal, com o programa CEP para Todos, que é uma proposta de inclusão para garantir dignidade às pessoas que moram nas favelas.

As informações passadas ao Diário de Petrópolis pelo Ministério das Cidades também revelam que no município são 43.019 pessoas que se beneficiarão do programa, desse total, 26.746 negras (62%). Os bairros que se beneficiaram com a medida são: Alto da Serra (6); Quarteirão Brasileiro (4); Centro (3); Estrada da Saudade (3); Bingen (2); Carangola (2); Duarte Silveira (2); Siméria (2); Quitandinha (2); Itaipava (2); Fazenda Inglesa (2); Cascatinha (1); Castrioto (1); Caxambu (1); Corrêas (1); Glória (1); Independência (1); Morin (1); Mosela (1); Duques (1); Retiro (1); Roseiral (1); e Valparaíso (1).

O programa é uma parceria entre o Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Periferias, o Ministério das Comunicações (com os Correios) e o IBGE. Lançado em novembro de 2024 dentro do Programa Periferia Viva, a previsão inicial era de garantir pelo menos um CEP em todas as favelas brasileiras até o final de 2026. Contudo, durante o “Seminário da Moradia ao Território: reconhecendo as periferias brasileiras”, coordenado pelo Ministério das Cidades, que ocorreu na última quarta-feira (8), veio o anúncio oficial de que todas as favelas brasileiras agora tem um Código de Endereçamento Postal.

“Mais do que um número, ter CEP é possibilitar dignidade para as pessoas que estão nas periferias e que não tinham acesso ao básico, como levar seus filhos a um posto de saúde próximo de casa, por exemplo. Essa é mais uma dívida histórica que está sendo reparada pelo Governo do Brasil”, declarou o ministro das Cidades, Jader Filho.

De acordo com a pasta, o programa segue para a conclusão das próximas metas. Na segunda etapa, o trabalho é de levantamento interno, dentro das comunidades, para mapeamento de ruas, vielas e becos para possibilitar que as ruas, becos e vielas tenham o CEP por logradouro. A princípio, serão implementados primeiro nos 59 territórios do Periferia Viva (são os que recebem alguma política pública do Ministério), que somam mais de 300 favelas e comunidades.

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