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Memórias do Legislativo

Mauro Magalhães - Ex-deputado e empresário

Foto: Reprodução Facebook
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Na última segunda-feira,  dia 3 de fevereiro,  o deputado estadual Rodrigo Bacellar,  da União Brasil,  foi reeleito,  aos 44 anos,  presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para o biênio 2025-2026, por unanimidade,  70 votos a O.

De acordo com informações da Alerj,  foi a primeira vez , desde a fusão,  do estado,  que um presidente foi eleito sem um voto contra.

Bacellar teve votos,  inclusive,  de partidos que, historicamente,  costumam se abster de votar,  como, por exemplo,  o PSOL.

Enquanto acompanhava esse noticiário,  eu me lembrei da histórica eleição para deputados estaduais do antigo Estado da Guanabara,  em 1962, há 53 anos atrás,  quando, também, aos 37 anos,  fui eleito deputado estadual pela extinta UDN e fiquei em último lugar.

Ocuparam a Assembleia Legislativa do antigo Estado da Guanabara,  a partir das eleições de 1962, craques da política brasileira,  inesquecíveis.

Entre eles,  vale lembrar dos deputados Danilo Nunes, Raul Brunini, Raimundo de Brito,  Ligia Lessa Bastos, Victorino James,  Frota Aguiar,  Mac Dowell de Castro e Nina Ribeiro,  da UDN,  Saldanha Coelho,  Artur da Tavola, Hércules Correia,  meu amigo José Gomes Talarico, Edna Lott,  Geraldo Moreira Francisco Dutra,  entre outros, pelo PTB de Getúlio Vargas e João Goulart,  Silval Palmeira,  pelo PST, Adalgisa Nery,  pelo PSB, Gonzaga da Gama,  pelo PSD, Álvaro Valle,  pelo PDC, Bonifácio de Andrada, pelo PSD,  Levi Neves,  pelo PSP, meu amigo  Jamil Haddad,  pelo PSB,  Paulo Duque, pelo PR,  Pedro Fernandes, pelo PSB,  José Salim,  pelo PST.

Em outubro de 1962, Carlos Lacerda já era o governador do antigo Estado da Guanabara ( ele foi eleito em 1960 pelo antigo Estado da Guanabara , criado naquele ano), mas houve eleição para vice-governador.

Pela Aliança Social Trabalhista ( PTB- PSD), foi eleito Eloy Dutra para vice-governador e,  para o Senado,  entraram Aurélio Viana,  do PSB ( Adamastor Lima, como suplente) e Gilberto Marinho,  pelo PTN ( Como suplente,  Hélio Damasceno).

O time de deputados federais vitoriosos em 1962 foi,  realmente,  um dos melhores e, por isso,  eu não esqueço.

O deputado federal mais votado, em 1962, foi Leonel Brizola, do PTB.

Meu amigo,  Amaral Neto, da UDN,  ficou em segundo lugar.

Também venceram a disputa para a Câmara Federal, em 1962, Chagas Freitas,  Sergio Magalhães,  Juarez Távora,  Adauto. Lúcio Cardoso,  Aliomar Baleeiro,  Nelson Carneiro,  Benjamin Farah,  Breno da Silveira,  Hamilton Nogueira,  Rubens Berardo.

Nas eleições de 1966, já,  pelo MDB,  fui o quarto colocado na lista de deputados estaduais reeleitos pelo antigo Estado da Guanabara, atrás de Nina Ribeiro,  da Arena,  Edna Lott e José Salim,  do MDB. Também entraram na inesquecível lista de eleitos para a Assembleia Legislativa, as queridas Iara Vargas,  Adalgisa Nery, Ligia Lessa Bastos,  Augusto do Amaral Peixoto,  Alfredo Tranjan,  Hélio Damasceno,  Átila Nunes,  Ciro Kurtz,  entre outros.

O governador eleito em 1965, pelo antigo Estado da Guanabara, foi meu amigo,  Negrão de Lima.

Para o Senado,  foi eleito,  em 1966, outro amigo,  Mário Martins,  pelo MDB, com Marcelo Alencar, como suplente.

O deputado federal mais votado,  em 1966, foi Chagas Freitas.

Raphael de Almeida Magalhães,  pela ARENA,  ficou em segundo lugar,  naquele ano.

A representação do antigo Estado da Guanabara,  na Câmara Federal,  teve, entre outros nomes históricos,  Rubem Medina,  Raul Brunini,  Nelson Carneiro,  José Colagrossi,  Márcio Moreira Alves, Erasmo Martins Pedro, Hermano Alves,  Waldir Simões,  Flexa Ribeiro,  Amaral Neto.

Foi em 1966, também,  que ingressei na Frente Ampla, formada por Carlos Lacerda,  Juscelino Kubitschek e João Goulart. Apesar de momentos difíceis,  as lembranças são ótimas.

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