Brasil
Abertura dos trabalhos contou com a presença de governos estaduais e municipais, conselhos de políticas sobre drogas e organizações da sociedade civil
Foto: Divulgação
Depois de promover uma primeira oficina de formação baseada no currículo europeu de prevenção ao uso de drogas (EUPC, na sigla em inglês), o Ministério da Cidadania lançou a segunda etapa dos trabalhos de adaptação desses conhecimentos à realidade brasileira. Na última semana, um grupo focal se reuniu para discutir as estratégias que serão adotadas de forma integrada.
A abertura do encontro contou com a presença de representantes de governos estaduais, municipais, de conselhos de políticas sobre drogas e de organizações da sociedade civil. “Nossa ideia é que possamos trazer todos esses distintos atores que trabalham na área de prevenção às drogas para que, juntos, em todas as suas diferentes instâncias, possamos trabalhar de maneira conjunta”, disse o secretário nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred) do Ministério da Cidadania, Quirino Cordeiro Junior.
A adaptação do EUPC ao contexto brasileiro, com a construção do Sistema Nacional de Prevenção ao Uso de Álcool e outras Drogas (Sinap), conta com a orientação do professor Gregor Burkhart, do European Monitoring Centre for Drugs an Drug Addiction. O EUPC foi projetado para fornecer conhecimentos a gestores sobre as intervenções e as abordagens eficazes de prevenção, baseadas em evidências.
O Ministério da Cidadania tem também acordos de cooperação técnica com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e parcerias com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para ações de redução de demanda de drogas.
“A nossa iniciativa com esse encontro, em parceria com a Senapred, é para a atuação pela prevenção de forma integrada e sistêmica, a partir da proposição de um sistema nacional de prevenção”, lembrou a oficial de ligação do UNODC, Nara de Araújo. “O senhor Gregor Burkhart topou trazer para o Brasil o currículo europeu de prevenção. Assim, poderemos contar agora com mais essa alternativa no leque de ações do campo da prevenção com base em evidência, e que é extremamente relevante para o Brasil”, completou.
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