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Ministérios do Esporte e da Igualdade Racial cobram ações por racismo contra jogadores brasileiros

Foto: Reprodução Agência Gov
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Agência Gov | Via Ministério dos Esportes

O Ministério do Esporte e o Ministério da Igualdade Racial encaminharam, nesta sexta-feira (7), um ofício à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) solicitando providências urgentes sobre os atos de injúria racial sofridos pelos jogadores Figueiredo e Luighi, do Palmeiras, durante a partida da Copa Libertadores Sub-20 contra o Cerro Porteño, no Estádio Gunther Vogel, no Paraguai.

Segundo relatos e imagens divulgadas pela imprensa, um torcedor imitou um macaco em direção a Figueiredo, enquanto Luighi foi chamado de "macaco" por torcedores adversários. Mesmo após o alerta de Luighi ao árbitro Augusti Menendez, a denúncia foi ignorada, e a partida seguiu normalmente.

“Diante da gravidade dos fatos, o Ministério do Esporte e o Ministério da Igualdade Racial, no exercício de suas atribuições, vêm requerer ... a apuração dos fatos ocorridos, confiando que essa organização esportiva conduzirá a investigação para apuração dos fatos com a máxima seriedade e celeridade, adotando medidas disciplinares efetivas”, diz o documento.

No ofício assinado pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, as pastas destacam a necessidade de uma apuração rigorosa e a adoção de medidas disciplinares efetivas. O documento reforça o compromisso das instituições no combate ao racismo no esporte, exige que a Conmebol adote punições exemplares para evitar que episódios como este se repitam e cobra informações sobre as medidas adotadas.

"Racismo é crime e não será tolerado em hipótese alguma. É essencial que a Conmebol demonstre seu compromisso com a igualdade e o respeito, garantindo que eventos como este sejam tratados com a seriedade que merecem", cobrou o ministro André Fufuca.

"Não há mais espaço para tolerar práticas criminosas como essa em Ligas de futebol ou qualquer esporte no Brasil, América Latina ou no mundo. A promoção da igualdade e o combate ao racismo exigem ações concretas como essa. Com racismo, não tem jogo", completou a ministra Anielle Franco.

O Ministério do Esporte e o Ministério da Igualdade Racial reiteraram que seguirão acompanhando o caso e cobrando ações efetivas para garantir um ambiente esportivo mais justo e inclusivo.

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