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Ministro afirma que 2025 será o ano que o Brasil sairá do Mapa da Fome

36,5% das crianças e adolescentes que são beneficiários do Bolsa Família em Petrópolis tem risco de insegurança alimentar moderada ou grave

Foto: Lyon Santos MDS
Foto: Lyon Santos MDS

Mariana Machado estagiária

Segundo o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, os programas sociais do Governo Federal levarão o Brasil a sair do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). O tema foi abordado durante o programa Bom Dia, Ministro dessa quinta-feira (16).

Em Petrópolis, a Prefeitura informou que entre crianças e adolescentes beneficiários do Programa Bolsa Família: 41,9% apresentam segurança alimentar; 21,6% possuem risco de insegurança alimentar leve; 36,5% estão em risco de insegurança alimentar moderada ou grave. Já entre as crianças e adolescentes que não são beneficiários do Programa Bolsa Família: 64,4% possuem segurança alimentar; 14,5% apresentam risco de insegurança alimentar leve; 21,1% estão em risco de insegurança alimentar moderada ou grave.

Além disso, o Programa Criança Feliz acompanha 636 crianças na faixa etária de 0 a 6 anos em Petrópolis, promovendo ações que visam o desenvolvimento integral e o fortalecimento dos vínculos. A nova gestão da Prefeitura de Petrópolis reafirmou seu compromisso em ampliar esforços para promover o bem-estar das crianças e adolescentes.

Em 2024, o relatório anual produzido em conjunto por agências da ONU como FAO, FIDA, UNICEF, PMA e OMS apontou que a insegurança alimentar severa caiu 85% em 2023 no país. Em números absolutos, 14,7 milhões deixaram de passar fome. A insegurança alimentar severa, que afligia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões. Segundo Wellington Dias, o Brasil vai retomar o título de país livre da pobreza em apenas três anos.

Segundo uma publicação da ONU em agosto de 2024, O Brasil está próximo de deixar o Mapa da Fome dois anos após ter voltado a fazer parte da lista compilada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O representante da FAO no Brasil, Jorge Meza, apontou entre os principais fatores nesse combate a capacidade de atender situações de vulnerabilidade e a criação de novos programas para gerar renda.

“O Brasil já esteve fora do mapa da fome em 2014 e permaneceu fora dele até 2021. Efetivamente, aí nós vemos o contexto de uma pandemia global e como afeta a situação da fome num país. E voltou a entrar no Mapa da Fome em 2021. Agora, o governo está nesse esforço grande para tirá-lo novamente. Com os indicadores que temos, muito provavelmente até 2030 tenhamos bons resultados no país.”

O Governo Federal reforça que com a reformulação do Bolsa Família a partir de 2023, foi garantido o repasse mínimo de R$ 600 mensais. Além dos R$ 600 mensais, o programa repassa R$ 150 a mais para cada criança de zero a seis anos e R$ 50 a mais para crianças e adolescentes de sete a 18 anos, gestantes e nutrizes no grupo familiar.

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