Emanuele Loli - estagiária
Nessa segunda-feira (18), a NovAmosanta lamentou, por meio das redes sociais, o corte de quase 100 árvores em Itaipava. No final do mês de julho, a entidade já vinha se pronunciando contra a licença dada pela prefeitura à corte das mesmas. Na época, a prefeitura havia informado que o responsável pela área se comprometeu a plantar uma quantidade cinco vezes superior à vegetação suprimida.
“Mesmo com toda mobilização da Novamosanta e dos moradores de Itaipava, as árvores foram cortadas [...]. Esta será a herança que deixaremos para nossos filhos e netos? A Prefeitura de Petrópolis precisa abrir o diálogo com a sociedade civil e dar andamento ao projeto do EIV-Estudo de Impacto de Vizinhança com a máxima urgência ", afirmaram na publicação.
Na época, a prefeitura informou ao diário que a autorização para a remoção de árvores seguiu todos os trâmites legais, com pareceres favoráveis do ICMBio e dos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente. Ao todo, foi autorizada a supressão de 96 árvores, incluindo galhos grandes (fustes), que não correspondem a árvores distintas.
Ressaltou ainda que a área não apresenta características de um fragmento florestal, tratando-se de um grupamento arbóreo isolado, em área amplamente antropizada.
Após o corte das árvores, procuramos novamente a prefeitura e foi perguntado sobre a possibilidade das novas árvores serem plantadas ao longo da Estrada União-Indústria. Porém, não tivemos retorno até o fechamento da edição.
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