Bruna Nazareth - especial para o Diário
Com as altas temperaturas e o tempo seco, algumas cidades brasileiras enfrentam mudanças climáticas bruscas. Além disso, o agravamento dos incêndios florestais está aumentando os níveis de poluição em diversas regiões.
Essa combinação de fatores gera sérios danos à saúde, principalmente respiratórios, resultando em alergias, ressecamento da pele e, em casos mais graves, sangramento nasal. Daniela Vogel, coordenadora do curso de Enfermagem da Estácio Petrópolis, explica que outros principais sintomas que podem surgir devido a esse cenário são: sede, ressecamento do nariz, boca e olhos, tosse, mal estar geral e cansaço.
Dentro desse contexto, surge a dúvida sobre o uso de máscaras para mitigar esses efeitos. As máscaras são amplamente utilizadas para proteger as vias respiratórias, oferecendo diferentes níveis de proteção contra poeira, fumaça e até microrganismos. Além disso, elas ajudam a evitar a propagação de agentes patogênicos em pessoas infectadas. No entanto, é importante destacar que cada tipo de máscara tem propriedades específicas e deve ser escolhida de acordo com a necessidade.
Embora as máscaras não combatam diretamente a baixa umidade, são eficazes na filtragem de partículas de fuligem causadas por incêndios, conforme o Ministério da Saúde. O uso de máscaras cirúrgicas, panos e lenços ou bandanas pode reduzir a exposição a partículas mais grossas, especialmente em áreas próximas a focos de queimadas, aliviando o desconforto. Já as máscaras do tipo respirador, N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
As máscaras podem sim proteger contra essas partículas. Quanto mais próximo estiver de locais de queima, melhor tem que ser o filtro das máscaras. Então a N95 ou PFF2, por possuírem um filtro de ar mais eficaz, são mais seguras para essas áreas com maior concentração de fuligens, esclarece Vogel.
Contra os efeitos da baixa umidade, a especialista compartilha que existem medidas que a população pode adotar para se proteger dos efeitos do tempo seco.
Beber bastante água, manter o ambiente interno da residência úmido (usar uma bacia com água próximo a cama ajuda bastante), utilizar pano úmido para limpar a casa, usar soro fisiológico para lubrificar as narinas, manter as janelas fechadas e evitar atividades físicas em ambiente aberto
*Com informações da Agência Gov | Via Ministério da Saúde
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