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Pastor Waguinho fala com o Diário sobre seu show na Expo Petrópolis nesta quinta-feira (01)

“O gênero musical que identifica o Brasil é o samba, e porque não aproveitar o nosso gênero para levar paz em uma palavra de amor e de transformação para as pessoas”, diz o artista

Foto: Alcir Aglio
Foto: Alcir Aglio

Mariana Machado estagiária

O pastor Waguinho, ex-pagodeiro, irá se apresentar na Expo Petrópolis nesta quinta-feira (1º), às 14h, cantando seu pagode gospel, gênero musical que começou a tocar há 20 anos, desde que se converteu e se tornou pastor. Antes disso, era vocalista do grupo Os Morenos, dono do hit “Marrom Bombom”.

“Há 20 anos eu me dedico só à música gospel, sou pastor, e aí recebi esse convite, através do meu amigo, o vereador Wesley Barreto, do prefeito Hingo Hammes, e da organização do evento. Estamos vindo com muita alegria, para fazer um louvor bem bonito”, disse ele. “Um evento dessa grandiosidade, com tantos artistas nacionais, pra gente é sempre uma honra”.

Waguinho conta que, neste ano, completa 40 anos de carreira, e 20 anos de gospel. “Quando eu me converti, no auge da fama, fazendo sucesso no Brasil inteiro, indo em programas de televisão, vendendo milhões de discos, sentia um vazio no meu coração, que eu não sabia como preencher. E fui preencher com aquilo que eu conhecia no mundo, bebida, drogas, farras, e fui caminhando, com certeza, em direção à morte”. Neste período, se separou de sua esposa, a também pastora Fabíola Bastos, que curou sua depressão na igreja, e logo depois, em 2000, Waguinho também se converteu.

“Em 2004, iniciei na música gospel, não tinha mais nenhum compromisso com a música secular, com a vida de artista, e aí eu tinha convites para fazer as duas carreiras juntas, mas eu coloquei um propósito de só realmente pegar no microfone para adorar somente a Deus”, ressalta o pastor da Assembleia de Deus, e cantor.

Questionado sobre o que espera passar ao público do show, Waguinho diz que espera passar a mensagem da Palavra de Deus, de que nada é impossível. “A gente vem aqui como pai de família, como pastor, mas para mostrar também as pessoas que é possível dar a volta por cima, porque eu estava, embora estivesse ganhando dinheiro, estava perdendo a minha família, minha saúde, e através de Jesus Cristo, a minha vida foi transformada. Então quero falar a Palavra de Deus, que pode restaurar um casamento, pode libertar um viciado da cocaína, da maconha, da bebida, a vida pode ser recuperada”, ressalta.

Para ele, abrir o evento é “maravilhoso, porque é uma oportunidade que Deus nos dá, que podemos estar cantando, adorando o nome do Senhor, trazendo louvores em ritmo de pagode, que é o que a gente vem fazendo há 20 anos, quando muita gente não acreditava, rejeitava por preconceito com o samba. Mas a palavra de Deus diz que devemos adorar o Senhor com todos os instrumentos, todos os ritmos, todos os gêneros musicais, e o samba é uma música genuinamente brasileira, que representa o Brasil.

“A intenção realmente é levar paz, esperança, e a palavra de Deus. Nada melhor do que abrir uma Expo como essa, onde teremos tantos artistas consagrados, e a oportunidade de ser o primeiro a pisar no palco”, conclui o pastor.

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