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terça-feira, 05 de agosto de 2025


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Patrulha Maria da Penha completa seis anos com 4 mil atendimentos em Petrópolis

Programa da Polícia Militar mantém 652 Medidas Protetivas de Urgência na cidade

Foto: Divulgação PMERJ
Foto: Divulgação PMERJ


Larissa Martins

A Patrulha Maria da Penha - Guardiões da Vida (PMP-GV) completa seis anos de existência nesta terça-feira (5), com uma marca de 4,1 mil atendimentos a mulheres em situação de violência e 2,2 mil vítimas assistidas, em Petrópolis. O programa da Polícia Militar do Rio de Janeiro, lançado em 5 de agosto de 2019, conta com equipes especializadas em todo o território estadual, duas delas no 26° Batalhão de Polícia Militar, disponíveis para enfrentar de forma estruturada a violência contra a mulher.

Somente nos primeiros sete meses de 2025, Petrópolis já registrou números significativos na produção policial. Já são 154 novas vítimas assistidas pelo programa, 254 assistências a mulheres ofendidas e 652 Medidas Protetivas de Urgência (MPU) ativas. Além disso, as equipes promoveram 45 palestras e ações sociais, e prenderem em flagrante 45 pessoas por violência doméstica, segundo 26° BPM.

“O Agosto Lilás é mais do que uma campanha de conscientização: é um chamado à responsabilidade coletiva. A violência doméstica, infelizmente, ainda é uma realidade silenciosa para muitas mulheres. Por isso, é fundamental que todos instituições, famílias e sociedade estejam atentos aos sinais e prontos para agir.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, por meio do 26º BPM, reafirma seu compromisso com a proteção da mulher e o enfrentamento de todas as formas de violência de gênero. Estamos nas ruas para proteger, acolher e garantir que cada denúncia seja tratada com a seriedade que merece.

Queremos lembrar que a denúncia é um ato de coragem, mas também de esperança. Ninguém está sozinha. Contem conosco”, ressalta o Comandante do 26° BPM Coronel Guimarães.

Registro de ocorrência

É importante lembrar que a Patrulha Maria da Penha não foi criada para atendimentos de emergências, mas sim para o acompanhamento de mulheres com medida protetiva. Por isso, é fundamental que as mulheres em situação de violência, depois do atendimento de emergência, façam o registro de ocorrência na delegacia da Polícia Civil. O registro nas delegacias é o primeiro passo para a obtenção da medida protetiva.

Para agilizar a expedição das medidas protetivas e oferecer maior efetividade no acolhimento às mulheres, o programa PMP-GV atua com parcerias junto à Polícia Civil, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, secretarias municipais, guardas municipais, Centros de Referência no Atendimento à Mulher, além de instituições civis.

Denúncias

Violência contra a mulher é crime! As vítimas ou pessoas que conhecem alguém que esteja sofrendo agressão, podem procurar ajuda pelo número 190 em caso de emergência ou denunciar pelo 180.

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