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sexta-feira, 03 de maio de 2024


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Pedestres denunciam estarem sendo roubados por abrigados do Centro Pop

Foto: Reprodução Google Maps
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Daniel Xavier estagiário

Foi relatado ao jornal que abrigados do Centro Pop localizado na Rua Alberto Tôrres, número 148, Centro Histórico estariam ameaçando e roubando transeuntes e estudantes que frequentam a região. Conforme as informações dos denunciantes, os alunos do colégio que fica próximo do local são os alvos mais visados. Os passageiros que aguardam pelo ônibus há alguns metros do equipamento público também teriam sido vítimas das pessoas em situação de rua acolhidas.

Uma mulher, que pediu para ter a identidade resguardada, conta sua experiência.

Há pelo menos um mês, a situação está assim. Eles (os abrigados) ficam escondidos em pontos cegos da rua, observando o pessoal que caminha ali. Quando a rua fica mais vazia, eles te encurralam. Ameaçam até com faca. Nossas crianças não podem viver assim, com medo constante. Ninguém deveria!, exclama.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar disse que a Corporação atua constantemente contra os roubos e furtos do patrimônio público e privado. Os comandos das unidades distribuem o policiamento diuturnamente, de acordo com a mancha criminal das regiões. Os bairros recebem policiamento com viaturas em rondas e recebem apoio dos militares através do Regime Adicional de Serviço.

A Secretaria Municipal de Assistência Social se posicionou por meio de nota. Leia na íntegra:

A Secretaria de Assistência Social esclarece que essa tentativa de vincular as pessoas em situação de rua à prática de crimes é um discurso antigo, ultrapassado e extremamente preconceituoso. Uma narrativa superficial e que só gera desinformação e intolerância. A Secretaria atua no sentido contrário. De combate ao preconceito. De não criminalizar as pessoas em situação de rua.

A Secretaria de Assistência Social diariamente, incluindo fins de semana e feriados, realiza ações junto às pessoas em situação de rua. Na abordagem, as equipes buscam convencer essas pessoas a ir para as unidades de acolhimento do município. Elas não são obrigadas a ir para lá. É um trabalho de conversa e esclarecimentos. Muitas das pessoas abordadas não são de Petrópolis, outras possuem transtornos psiquiátricos ou são dependentes de álcool e drogas.

As pessoas que aceitam o convite para o acolhimento passam pelo atendimento técnico (de assistentes sociais, psicólogos e educadores sociais) e têm cama, cobertores, alimentação e banho. Além disso, uma série de atividades para reinserir essas pessoas na sociedade, nos seus núcleos familiares e no mercado de trabalho.

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