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Petrópolis alcança a terceira melhor geração de empregos do ano em novembro

Município criou 315 novas vagas, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (27)

Foto: Pixabay
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Larissa Martins

Após alcançar baixos índices na geração de empregos durante a maior parte do ano, Petrópolis atingiu sua terceira melhor posição no mês de novembro. Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revelam que o saldo foi de 315 novas vagas, ficando atrás apenas de julho (393) e fevereiro (343).

O resultado foi alcançado a partir de 2.447 contratações e 2.132 demissões em novembro. Com isso, no acumulado do ano, Petrópolis gerou 1.898 novos postos de trabalho, após 28.184 admissões e 26.286 desligamentos.

Setores

Serviços e comércio foram os únicos setores a encerrarem o mês com saldo positivo, alcançando 185 e 244 oportunidades, respectivamente. O cenário foi menos favorável para a agropecuária (-4), construção (-103) e indústria (-7). No entanto, segundo o Caged, no acumulado do ano, o saldo de todos os setores é positivo. A agropecuária conta com saldo de 4 novas vagas em 2024, enquanto a construção gerou mais postos de trabalho (64). As áreas com mais oportunidades são: serviços (1.097), indústria (507) e comércio (226).

Estado do Rio

O Rio de Janeiro manteve em novembro sua posição como o segundo estado que mais gerou empregos com carteira assinada no país. Foram criados 13.810 postos de trabalho no mês, resultado 32,3% superior ao de outubro passado, que chegou a 10.439. Já nos últimos 12 meses, de dezembro de 2023 a novembro de 2024, foram 154.198 novas vagas, colocando o Estado do Rio em 3º lugar no ranking nacional no período.

“Encerramos o ano com a certeza de que estamos no caminho certo para assegurar a geração de empregos contínua no nosso estado, proporcionando qualidade de vida ao cidadão fluminense. Por meio de políticas públicas efetivas, seguiremos o novo ano na missão de incentivar ainda mais o empreendedorismo e os investimentos econômicos em diversos setores, contemplando perfis variados para postos de trabalho”, ressaltou o governador Cláudio Castro.

A análise do Novo Caged identificou que quatro dos cinco setores de atividade econômica avaliados apresentaram saldo positivo em novembro. A área que mais empregou foi a do Comércio, com 12.254 postos formais. Entre os municípios que mais criaram empregos, o Rio de Janeiro teve o melhor saldo, com 6.835 postos de trabalho, seguido por Volta Redonda (1.147), Duque de Caxias (1.094), Niterói (1.003) e São Gonçalo, que gerou 837 oportunidades.

Pelo segundo mês consecutivo, as mulheres ocuparam a maioria das vagas criadas (71,1%), enquanto os homens ficaram com 28,9% do total de empregos criados. Por idade, o maior saldo de vagas ficou entre as pessoas de 18 a 24 anos e, por escolaridade, a maioria dos postos de trabalho foi ocupada por quem tinha o Ensino Médio completo.

“O Rio continua demonstrando seu potencial econômico na geração de novos empregos. Foi um ano muito próspero para nós que participamos da gestão da pasta, e também para a população, que só se beneficia pela melhoria da empregabilidade. Para 2025, temos certeza de que esses números serão ainda melhores, pois vão refletir novos projetos e iniciativas, que vêm sendo implantados nesse momento”, destacou o secretário de Trabalho e Renda do estado, Felipinho Ravis.

Cenário nacional

Em novembro o país gerou 106.625 novos postos de trabalho formais. O número é resultado de 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos. O acumulado de janeiro a novembro deste ano é de 2.224.102 empregos.

No acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2023 a novembro de 2024) o saldo é de +1.772.862, resultado 22,2% maior que o saldo observado no período de dezembro de 2022 a novembro de 2023 (+1.450.778).

Grupamentos econômicos

Nos grupamentos econômicos, em novembro dois dos cinco registraram saldos positivos: comércio (+94.572) e serviços (+67.717). Destacam-se o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios com 21.889 postos de trabalho; o comércio varejista de mercadorias em geral - com predominância de produtos alimentícios - com 15.080 vagas; e o comércio varejista de calçados, com 10.579 novos postos.

Nos Serviços os destaques são para: informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 40.118 vagas de emprego; a área de seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra, com 20.375 postos; e serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas, com 12.238 empregos formais gerados. Já na indústria (-6.678), na agropecuária (-18.887) e na construção civil (-30.091) registraram saldos negativos, todos associados à sazonalidade das atividades.

No acumulado do ano, verificou-se crescimento do emprego formal de 1.184.652 empregos nos Serviços (+5,36%). O maior aumento de empregos ocorreu nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+ 507.680); e administração pública, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (+ 352.873). A Indústria apresentou saldo de +422.680 postos de trabalho, com destaque Fabricação de produtos alimentícios (85.969); Fabricação de Veículos automotores (35.217) e Produtos de Borracha e de Material Plástico (32.404).

O Comércio registrou um saldo de +358.786 postos formais de trabalho. A Construção gerou +200.613 postos formais de trabalho e a Agropecuária também apresenta saldo positivo +57.436 postos de trabalho, com destaques cultivo de cana-de-açúcar (+6.011) e cultivo de soja (+4.330).

Entes Federados

O saldo foi positivo em 21 das 27 unidades da federação. Em números absolutos o maior crescimento ocorreu em São Paulo (+ 38.562), com destaque para os setores de serviços (+34.024) e comércio (+24.593); Rio de Janeiro (+ 13.810), com destaque para os 12.254 postos criados na área do comércio; e Rio Grande do Sul (+ 11.865), que gerou 5.704 vagas para o comércio e 4.652 novos postos para o setor de serviços. As unidades com maior variação relativa no mês foram Roraima (+1,03%); Amazonas (+0,98%) e Paraíba (+0,53%).

No acumulado do ano São Paulo ampliou o estoque de empregados formais em +647.660, Minas Gerais em +207.494 e, no Paraná (+167.396).

Salários

O salário médio real de admissão em novembro foi de R$ 2.152,89. Comparando o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 27,34. Já para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão em novembro foi de R$ 2.194,87 (2,0% mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos foi de R$1.865,19 (15,2% menor que o valor médio).

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