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Petrópolis é a cidade mais segura do Rio de Janeiro em 2025

A cidade ocupa a 1ª posição entre os municípios fluminenses. Os dados são do Anuário 2025 de Cidades Mais Seguras do Brasil© da MySide.

Foto: Alcir Aglio
Foto: Alcir Aglio

Petrópolis se consolida como referência em segurança pública no estado do Rio de Janeiro e é, pelo terceiro ano consecutivo, a cidade mais segura do estado. Os dados são do Anuário 2025 de Cidades Mais Seguras do Brasil©, levantamento da MySide que utiliza informações oficiais do Ministério da Saúde e do IBGE para medir os índices de assassinatos a cada 100 mil habitantes.

A taxa registrada em Petrópolis é de 9,3 homicídios a cada 100 mil habitantes, número bem abaixo da média nacional de 23, da média estadual do Rio de Janeiro, que é de 25,8, e também inferior à média da Região Sudeste, de 16,6. Maranguape (CE), última colocada no ranking geral de segurança entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, apresenta 90,3 homicídios por 100 mil habitantes, ou seja, é quase 10 vezes mais violenta que Petrópolis.

A cidade é exemplo de estabilidade na área de segurança pública, com uma trajetória consistente nos últimos três anos. Em 2023, Petrópolis registrava 10,5 homicídios por 100 mil habitantes; em 2024, o índice subiu ligeiramente para 12,4; e em 2025, apresentou seu melhor resultado, com 9,3 homicídios por 100 mil habitantes.

Com esse desempenho, Petrópolis não apenas se mantém como a cidade mais segura do Rio de Janeiro, mas também se destaca em nível nacional: ocupa a 54ª posição entre as cidades mais seguras do Brasil. O resultado é ainda mais expressivo considerando o porte populacional da cidade, com quase 300 mil habitantes, o que a coloca entre os municípios de médio porte que conseguem aliar crescimento, turismo e baixos índices de violência.

Metodologia da pesquisa

O Anuário 2025 Cidades Mais Seguras do Brasil© é fundamentado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde. O principal indicador utilizado para classificar as cidades foi a quantidade de assassinatos por 100 mil habitantes, métrica amplamente reconhecida como uma medida sólida e universal de segurança pública.

Organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), também utilizam essa taxa em seus relatórios, considerando-a essencial para comparações regionais e temporais.

A utilização desse indicador permite ajustar os números absolutos de homicídios pelo tamanho da população, o que facilita análises comparativas e a formulação de políticas públicas eficazes.

Para o cálculo, foram analisados todos os 1,5 milhão de óbitos ocorridos em 2024 no Brasil, conforme o Painel de Monitoramento da Mortalidade da SVSA.

A SVSA consolida os dados por meio do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), criado em 1979. No SIM, são inseridos os detalhes de todos os atestados de óbito emitidos no país, sendo as informações de responsabilidade do médico que emite o laudo. Após o preenchimento, o documento é encaminhado aos Cartórios de Registro Civil.

As Secretarias Estaduais de Saúde são encarregadas de coletar essas informações junto aos estabelecimentos de saúde e cartórios, enviando-as posteriormente ao Ministério da Saúde, garantindo a padronização metodológica em todo o território nacional.

A opção por utilizar os dados do Ministério da Saúde se deve ao fato de essa fonte adotar critérios uniformes em todos os estados, o que assegura consistência e confiabilidade nos resultados comparativos entre cidades e regiões.

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