Prefeitura intensifica ações de combate ao mosquito transmissor da doença
Mariana Machado Estagiária
Petrópolis registrou sete casos de chikungunya até a nona semana de 2025, número próximo ao do mesmo período do ano passado, quando foram confirmados oito casos. Em todo o ano de 2024, o município contabilizou 16 ocorrências da doença.
No estado, foram registrados 835 casos nas primeiras semanas deste ano, com dois óbitos confirmados e outros três em investigação. No ano passado, o total foi de 4.663 casos, seis mortes e um óbito sob análise.
A chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti. Para prevenir a doença, é essencial adotar as mesmas medidas de combate à dengue, como eliminar água parada em recipientes e descartar corretamente objetos que possam acumular líquidos.
Os principais sintomas da chikungunya incluem febre alta e repentina (acima de 39°C), dores intensas no corpo e nas articulações principalmente nas mãos e nos pés , vermelhidão e coceira na pele, dor de cabeça, desconforto abdominal, náusea e vômitos. A doença pode ser incapacitante devido à dor intensa nas articulações, dificultando atividades diárias.
Em Petrópolis, pessoas com sintomas da doença podem buscar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Centro, Cascatinha e Itaipava, no Pronto-Socorro Leônidas Sampaio, no Alto da Serra, e nas Unidades Pré-Hospitalares dos distritos de Pedro do Rio e Posse. O tratamento da chikungunya é baseado no alívio dos sintomas, já que não há um antiviral específico para a doença.
A Prefeitura mantém ações de prevenção e conscientização, com atuação de Agentes de Combate às Endemias (ACE) e da Defesa Civil, que percorrem a cidade orientando a população sobre a eliminação de criadouros do mosquito. Além das visitas domiciliares para identificar possíveis focos, panfletos informativos são distribuídos em terminais de ônibus e no Calçadão do Cenip.
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