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Petrópolis teve mais de mil casos de câncer no último ano

Foto: Divulgação
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Daniel Xavier estagiário

No Dia Mundial de Luta Contra o Câncer (comemorado nesse 8 de abril), os números em Petrópolis assustam. Segundo o Painel-Oncologia, do Ministério da Saúde, somente no último ano, foram 1.120 diagnósticos de tumores de todos os tipos feitos no município. No triênio recente (2020-2022), os casos passam dos três mil. Um número que supera em quase 20% o período anterior (2017-2019), em que houve o reconhecimento de 2.500 neoplasias na cidade. O recorte de tempo em três anos é um método utilizado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Como é possível notar, o câncer ainda é uma doença com alta incidência e, por consequência, um dos principais desafios para a saúde. E, segundo o Inca, são esperados dois milhões de novos casos no Brasil até 2025 o que evidencia a necessidade de aumentar a conscientização sobre a doença a partir de iniciativas como o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer.

Por isso, especialistas reforçam as medidas de prevenção ao câncer, as alternativas para o diagnóstico precoce e as possibilidades de tratamento, no intuito de reverter esse cenário que a cidade (e o país) tem presenciado.

A prevenção da doença, a partir da adoção de hábitos de vida saudáveis e uma rotina de cuidado médico, ainda são as melhores alternativas. É importante que as pessoas tenham cada vez mais consciência da importância da identificação da célula do câncer em seu estágio inicial, e isso é obtido com a manutenção do acompanhamento e a realização de exames de rotina, diz o médico rádio-oncologista, Daniel Przybysz, que atua na Rádio Serra Centro Regional de Radioterapia.

Investimento cresce

Para além da prevenção, outros métodos tão importantes quanto de se investir no combate ao câncer são o diagnóstico e o tratamento. Para isso, a União repassou ao Fundo Municipal de Saúde de Petrópolis cerca de R$ 945 mil somente no ano passado para a área de oncologia. O investimento é superior em 24% na comparação com o de 2022, em que R$ 762 mil foram empenhados.

E um avanço significativo quando considerado que, em 2021, o empenho foi de apenas R$ 250 mil. Todos os dados são do Fundo Nacional da Saúde (FNS).

Com isso, 734 petropolitanos puderam entrar com o tratamento contra o câncer nas unidades de saúde do município em 2023, segundo o Painel-Oncologia. A maior parte foi submetida a procedimento cirúrgico (425), com o restante fazendo quimioterapia ou radioterapia (309).

Modalidades terapêuticas

O Dr. Daniel Przybysz detalha quais são as modalidades terapêuticas disponíveis no tratamento às neoplasias e qual a indicação em cada caso.

É possível impedir o crescimento e a multiplicação dos tumores. Atualmente há diferentes tratamentos possíveis, podendo elevar as chances de cura, quando o diagnóstico é precoce e a aplicação da radiação é feita ainda no estágio inicial. No entanto, também há recomendações do uso de radioterapia para casos em que o câncer está em nível mais avançado, antes e depois da cirurgia, explica.

Quando o tratamento é combinado, radioterapia com quimioterapia, é possível obter bons resultados com a cura, até mesmo de pacientes que tiveram metástase, completa o médico rádio-oncologista.

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