As doações devem ser realizadas no Inca 1, na praça da Cruz Vermelha, no Centro do Rio de Janeiro
A Bruna Almeida está tratando aplasia de medula, uma doença rara que acomete particularmente adolescentes e adultos jovens, na qual a produção das células do sangue é comprometida. A medula óssea deixa de produzir as células do sangue e fica repleta de tecido gorduroso. Para realizar o último procedimento, o transplante de medula óssea, ela vai ao Rio de Janeiro toda semana para realizar tratamento, consultas e exames para que possa receber o transplante.
Segundo Bruna, ela conta com o apoio de familiares e amigos para custear a viagem, uma vez que não conseguiu o carro exclusivo da Prefeitura de Petrópolis para o tratamento. Foi-lhe oferecida uma van com outros pacientes, porém pela falta de imunidade ela não pôde aceitar.
A petropolitana passou dois meses para descobrir qual era seu estado de saúde, atendida no Hospital Alcides Carneiro. Conseguiu a vaga no Rio porque não tem esse tipo de tratamento na cidade, nem como oferta de suporte às transfusões e exames necessários.
A campanha de doação é para o hospital no qual Bruna realiza o tratamento, que está com baixo estoque de sangue, e Bruna também precisará de hemácias e plaquetas durante o procedimento.
Para doar é necessário: levar documentação oficial de identidade com foto; ter entre 18 e 69 anos (acima de 60 anos apenas quem já doou outras vezes); não ser usuário de drogas; não ter consumido álcool no mínimo 12 horas antes; diabéticos que fazem uso de insulina não podem doar; tatuagem e piercing apenas a partir de 6 meses (piercing em cavidade oral ou em genitálias não podem doar); pesar mais de 50kg e estar saudável; evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação.
A doação está sendo coletada na Praça da Cruz Vermelha, 23, no Centro do Rio de Janeiro, das 08 da manhã até às 15 horas.
Sobre o transporte exclusivo, a Prefeitura foi questionada sobre o ocorrido, porém não deu resposta até o fechamento desta edição.
Veja também: