Família cria vaquinha para auxiliar nos gastos
Giulia Ferreira Estagiária
O petropolitano Thiago Silva Almeida, proprietário do Botequim Seu Paschoal, localizado na Rua 13 de Maio, saiu do Brasil em direção a Orlando, nos Estados Unidos, no mês de janeiro para aproveitar suas férias. Alguns dias após a chegada, ele sentiu dores no peito e na perna e foi internado de imediato. No hospital, dentre os diagnósticos de pneumonia, endocartide e trombose, uma infecção grave no sangue chamou a atenção: a chamada MRSA.
A endocartide é uma infecção que afeta principalmente o revestimento interno do coração, o endocárdio, e as válvulas cardíacas, enquanto a pneumonia se caracteriza por uma infecção nos pulmões. A trombose é a formação de coágulos de sangue em grandes veias nas regiões das coxas e na perna, enquanto a mais perigosa é a bactéria MRSA ou SARM, que chegou aos pulmões e as válvulas do coração do empresário. Ela é resistente a diversos tipos de medicamentos, como a penicilina e a meticilina e é transmitida de duas formas: por contato com a bactéria ou em ambientes hospitalares.
Os remédios, antibióticos intravenosos, utilizados nos tratamentos custam em torno de R$ 150 mil e o protocolo de uso demorará 30 dias, devendo ser feito nos EUA. Mesmo com um seguro saúde, especificado para questões hospitalares fora do Brasil, o valor ultrapassa a cobertura dada pela seguradora. Assim, amigos e familiares se juntaram e foi criada uma vaquinha com o objetivo de auxiliar nesses custos do tratamento. É possível doar pelo site Vakinha, usando pix e cartão de crédito. No momento, as doações já passaram de mais de 58 mil reais e é possível acessar ela pelo perfil do bar no Instagram: @botequimseupaschoal.
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