A organização criminosa investigada falsificava e comercializava pela internet anabolizantes e outras substâncias, cuja venda é proibida, distribuindo os produtos para diversas regiões do Brasil por meio dos Correios
Na manhã desta terça-feira, 5/8, a Polícia Federal deflagrou a Operação Anabolic Express 2 com o objetivo de combater a importação de produtos proibidos, a venda irregular de anabolizantes e outras substâncias psicotrópicas capazes de causar dependência e a falsificação, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais.
Policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão em residências dos investigados, todas na cidade do Rio de Janeiro. A Justiça também determinou o sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias no valor de até R$ 30 milhões.
As investigações foram iniciadas após a PF apreender anabolizantes na residência de um dos membros da organização criminosa, em novembro de 2024. De acordo com as apurações, o grupo comercializava pela internet tais produtos e outras substâncias cuja venda é proibida, realizando a distribuição através dos Correios para vários pontos do território nacional.
Diversos produtos foram apreendidos e periciados pela Polícia Federal no curso das investigações, sendo constatada a ausência de princípio ativo em vários deles. Tal fato indica que a organização criminosa também adulterava e falsificava parte do conteúdo comercializado. Ritalina, Sibutramina e Lipostabil eram alguns dos produtos vendidos pela internet e encaminhados pelos Correios.
Os investigados poderão responder pelos crimes de venda de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais sem licença da ANVISA, contrabando e tráfico de entorpecentes.
Atualização
Durante a ação, policiais federais prenderam em flagrante um homem por porte ilegal de arma de fogo e associação para o tráfico de drogas. A prisão ocorreu na rua da residência de um dos alvos da operação durante o cumprimento dos mandados. Os presos e os materiais apreendidos foram encaminhados à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.
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