A primeira fase visou combater crimes financeiros praticados pelo grupo investigado, como emissão de debêntures e lavagem de capitais
Na manhã desta quarta-feira (21/5) a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Loris para apurar a venda das obras de arte que haviam sido apreendidas durante a primeira fase, as quais estavam sob posse do responsável pelo esquema criminoso investigado na condição de depositário fiel.
Na ação de hoje, policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do investigado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para identificar outras obras de arte que possam ser objeto de apreensão.
O grupo econômico chefiado pelo investigado teve grande projeção no cenário carioca ao emitir debêntures, ofertadas publicamente sem autorização da CVM, captando assim centenas de milhões de reais. A organização criminosa também patrocinou eventos, museus, esportistas e adquiriu um teatro em área nobre do Rio de Janeiro, com o propósito de difundir o nome do grupo.
O alvo da operação de hoje poderá responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e emissão ilegal de debêntures.
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