Nove produtos apresentaram aumento de preço em comparação com o mês de março
Emanuelle Loli - estagiária
Em Petrópolis, o valor da cesta básica neste mês é de R$728,85. Entre os 13 itens que compõem a cesta, o café continua sendo o mais caro, com preço médio de R$40,32 por 500 gramas. A pesquisa foi realizada neste sábado (19/04) por meio dos sites e aplicativos das lojas Extra, Multimix e DIB.
A média do preço do café Pilão (R$40,32), pão francês (R$17,82), tomate (R$11,62), batata (R$7,35),são os maiores em quatro meses. Comparado ao mês anterior, também apresentaram aumento de preço a banana prata (R$8,62), o quilo do acém em pedaço (R$ 35,49), a farinha de trigo (R$6,29), o leite elegê (R$ 6,14) e o óleo Liza (R$ 8,24).
Outros produtos tiveram uma pequena redução no valor, são eles o açúcar União (R$5,22), arroz Tio João (R$9,15), feijão Máximo (R$7,74) e a manteiga qualy(R$8,32).
Valores na capital
Em março de 2025, o preço da cesta básica da cidade do Rio de Janeiro apresentou aumento de 2,53% em relação a fevereiro de 2025. Seu custo foi de R$ 835,50, a segunda cesta mais cara dentre as capitais pesquisadas. Em comparação com março de 2024, a cesta acumula elevação de 2,86%. Nos três primeiros meses de 2025, a cesta variou 7,14%. Entre fevereiro de 2025 e março de 2025, sete dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento nos preços médios: o tomate (20,84%), o café em pó (10,73%), a manteiga (2,82%), a batata (2,24%), o leite integral (1,44%), a banana (1,26%) e o óleo de soja (0,38%). Os outros seis produtos apresentaram queda de preço: a farinha de trigo (-3,48%), o feijão preto (-2,77%), o arroz agulhinha (-1,34%), o açúcar refinado (-1,08%), a carne bovina de primeira (-0,87%) e o pão francês (-0,31%). No acumulado dos últimos doze meses, foram registradas elevações em seis dos 13 produtos: o café em pó (98,33%), o óleo de soja (37,46%), a carne bovina de primeira (21,73%), a manteiga (10,29%), o leite integral (8,14%) e o pão francês (4,93%).
Apresentaram diminuição de preços a batata (-42,15%), o feijão preto (-28,95%), a banana (-20,33%), a farinha de trigo (-8,81%), o arroz agulhinha (-6,23%), o tomate (-4,39%) e o açúcar refinado (-1,93%). Em março de 2025, o trabalhador do Rio de Janeiro remunerado pelo salário mínimo de R$1.518,00 precisou trabalhar 121 horas e 05 minutos para adquirir a cesta básica. Em fevereiro de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 118 horas e
06 minutos. Em março de 2024, quando o salário mínimo era de R$1.412,00, o tempo de trabalho necessário era de 126 horas e 33 minutos.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em março de 2025, 59,50% de sua remuneração para adquirir os produtos da cesta básica - que são suficientes para alimentar um adulto durante um mês. Em fevereiro de 2025, este percentual foi 58,04% e, em março de 2024, 62,19%.
*com informações do DIEESE
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